Um grupo formado por sete traficantes foi alvo de uma mega-operação desencadeada, nesta quarta-feira (15/2), pela 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho). Os alvos são acusados de vender maconha “gourmet”, conhecida como Colômbia Gold, em áreas nobres da capital. Um dos pontos escolhidos para a comercialização era o estacionamento do câmpus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB), na Asa Norte. Estima-se que os suspeitos tenham faturado ao menos R$ 3 milhões com a venda dos entorpecentes.
As investigações começaram em setembro de 2021, depois que os policiais prenderam um homem em flagrante com 2kg de maconha gourmet em Sobradinho. No decorrer das investigações, ficou constatado a existência de um grupo maior responsável pela distribuição de drogas similares para pessoas de classe média alta de Brasília. Para facilitar a venda, um dos integrantes do grupo chegou a criar um perfil no Instagram, se intitulando como “Jardineiro do Cerrado”. A página era destinada aos anúncios e à venda dos entorpecentes.
A polícia descobriu, ainda, que outro investigado atuava no grupo como um falso investidor. Ele captava dinheiro das vítimas, destinando-o ao irmão e, depois, junto aos demais, ficava responsável pelo tráfico de substâncias. Segundo a delegada-adjunta da 13ª DP, Agatha Moreira, dos sete acusados, cinco deles não mantinham vínculo empregatício. Os outros dois que trabalhavam apresentavam uma renda incompatível com o que recebiam.
Filmagens feitas pelos investigadores mostraram a ação dos criminosos na venda e entrega da droga. Nos vídeos, um deles está dentro do carro, no estacionamento da UnB, quando outro veículo (do comprador) se aproxima, busca o entorpecente e sai.
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Prisão
Nesta manhã, os policiais cumpriram sete mandados de prisão e oito de busca e apreensão em endereços ligados aos alvos: em Vicente Pires, em Taguatinga, em Ceilândia, no Park Sul, na Asa Norte, no Sudoeste e em Alto Paraíso (GO). Os presos vão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
Dos sete presos, cinco acumulam antecedentes por tráfico de drogas. A Justiça bloqueou as contas bancárias dos investigados e determinou a apreensão de três veículos. Caso sejam condenados, eles podem pegar de 10 a 30 anos de reclusão.
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