JUSTIÇA

Dos seis feminicídios em 2023, três acusados se tornaram réus

Seis mulheres perderam a vida nos dois primeiros meses de 2023 até esta segunda-feira (13/2). Existe a expectativa de que os autores dos dois últimos casos no DF sejam denunciados

Pablo Giovanni
postado em 13/02/2023 23:18 / atualizado em 13/02/2023 23:18
 (crédito:  Maurenilson Freire/CB/D.A Press)
(crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press)

Os recentes casos de assassinatos de mulheres assustam toda a população da capital federal. Dos dois meses do ano de 2023 — não completados —, seis vítimas perderam a vida de maneiras cruéis, pelo simples fato de serem mulheres. Na esfera judicial, três acusados pelos crimes de feminicídio já se tornaram réus pelos crimes cometidos.



Maxwel Lucas Pereira de Oliveira, 32, acusado de assassinar a namorada Fernanda Letícia da Silva, 27, em Ceilândia; André Luiz Muniz dos Santos, 52, acusado de assassinar a esposa Mirian Nunes, 26, em Ceilândia; e Wellington Rodrigues Ferreira, 38, acusado de assassinar Giovana Camilly Evaristo Carvalho, 20, em Ceilândia.

Os últimos dois crimes, um cometido contra Izabel Guimarães, 36, em Ceilândia, em 4 de fevereiro, e Simone Sampaio, 40, no Gama, nesta segunda-feira (13/2) não chegaram ainda a esfera de apresentação da denúncia por parte do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Os inquéritos ainda não foram concluídos pelas delegacias responsáveis.

João Inácio dos Santos, 54, autor do feminicídio de Jeane Sena da Cunha Santos, 42, no Park Way, tirou a própria vida após o crime.

Órfãos dos feminicídios

Na capital do país os feminicídios deixam, em média, 41 órfãos por ano. Nos primeiros 35 dias de 2023, no entanto, essa média ficou bem acima da registrada: nove filhos e filhas já perderam as mães, assassinadas em razão de gênero. Os dados são resultado do cruzamento das estatísticas do governo e levantamento de reportagens sobre os casos mais recentes ocorridos no DF até domingo (12/2).

Aos 49 anos, Jaqueline Guimarães custou a se dar conta de que estava enterrando a irmã caçula, Izabel Guimarães, 36, assassinada com um tiro na cabeça disparado pelo namorado. A sobrinha dela, de apenas 10 anos, assistiu à barbárie. "Por mais que a amemos, ela (filha de Isabel) nunca vai esquecer a violência vivida. Vai sempre se lembrar de ter ficado abraçada ao corpo ensanguentado da mãe", lamentou, aos prantos, em tom de revolta.

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