O deputado distrital Fábio Felix (Psol) solicitou a presença do coronel Jorge Eduardo Naime Barreto durante a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.
Na solicitação assinada por Fábio, o deputado justifica o pedido pelo fato de Jorge ser chefe do departamento operacional da Polícia Militar do DF no dia dos atos. "Sua conduta tem sido objeto de investigação nos inquéritos movidos pela Polícia Federal por determinação do Supremo Tribunal Federal, em que foi determinada sua prisão para apuração penal", diz o texto.
E continua: "A fim de se esclarecerem os pontos elencados, e demais relacionados à escalada golpista que se avolumou entre os dias 12 de dezembro de 2022 e 08 de janeiro de 2023, e que são objeto de investigação dessa CPI, requer-se a convocação do Coronel para prestar depoimento".
CPI
O plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai se reunir, nesta terça-feira (14/2), às 10h. Essa é a primeira reunião da CPI dos Atos Antidemocráticos. O encontro vai discutir o roteiro dos trabalhos da investigação e os deputados distritais deverão aprovar a lista inicial daqueles que serão chamados a depor sobre as ações de vandalismo nos dias 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro, em Brasília.
O presidente da CPI, deputado distrital Chico Vigilante (PT), convocou os integrantes da CPI dos Atos Democráticos para o encontro. Ao Correio, o parlamentar afirmou, na terça-feira (7/2), que delegados e policiais civis da área de inteligência da PCDF serão acionados para colaborar com o trabalho.
"O foco vai ser levantar tudo que aconteceu, quem são os responsáveis, quem financiou aqueles atos, porque ficaram aquele tempo concentrado 'na porta' do QG (Quartel General do Exército), apontar os responsáveis, e depois, o Ministério Público do DF oferecer a denúncia e punir", declara Vigilante.
Relatório imparcial
Relator da CPI, o deputado João Hermeto (MDB) afirmou, em pronunciamento durante a sessão, que os fatos ocorridos na cidade serão analisados com imparcialidade. O distrital citou a atuação como policial militar, e afirmou que a experiência vai ajudá-lo a avaliar as condutas dos envolvidos nos atos. “Se teve alguém que facilitou, estará no relatório. Pode ser da Polícia Militar, Civil ou Legislativa. Não faremos distinção”, adianta Hermeto.
Membro da comissão, o deputado Gabriel Magno (PT) lembrou a marca de um mês completado desde que os invasores destruíram o patrimônio público na Esplanada dos Ministérios. O parlamentar disse ter certeza de que a CLDF e a CPI vão dar as respostas que a sociedade exige. “Chegaremos aos responsáveis, às motivações e aos financiadores”, assegura.
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