Pela quinta vez consecutiva, nesta semana, o Distrito Federal registrou alta na taxa de transmissão da covid-19. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), o índice atingiu 0,78 nesta sexta-feira (10/2) — significa que um grupo de 100 pessoas transmite a doença para outras 78, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Seguindo o caminho contrário, o número de casos registrados pelo órgão foi menor do que o da quinta-feira (9/2): foram 39, contra 156 de ontem. Pesquisador do Centro Universitário Iesb e pós-doutor pela Universidade de Brasília (UnB) em ciência do comportamento, Breno Adaid explica esse fenômeno.
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Segundo o especialista, o fato de a taxa seguir abaixo de 1, faz com que o aumento ainda não influencie na quantidade de casos. “É só imaginarmos a taxa de transmissão como sendo o mesmo que a de juros dos bancos”, compara. “Se está acima de 1, temos juros positivos e o seu dinheiro aumenta com o tempo. Quando está abaixo, desvaloriza”, esclarece.
“No caso da covid-19, a taxa abaixo de 1 faz com que o número de infectados caia. O aumento do índice, sem que ultrapasse de 1, faz com que os casos diminuam menos”, complementa Breno Adaid. O total de casos no DF é de 895.081, segundo o boletim da SES-DF.
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