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Força-tarefa para combater feminicídio terá 45 dias para entregar relatório

Ação, oficializada no Diário Oficial do DF, vai propor políticas públicas para prevenir crimes, proteger, acolher e eliminar a discriminação e a violência. Anúncio dos esforços conjuntos foi feito pela governadora em exercício, Celina Leão

Correio Braziliense
postado em 08/02/2023 00:16 / atualizado em 08/02/2023 00:16
 (crédito: Cristiano Gomes/CB/D.A Press)
(crédito: Cristiano Gomes/CB/D.A Press)

A força-tarefa criada para combater casos de feminicídio no Distrito Federal foi oficializada, nesta terça-feira (7/2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), com base no decreto nº 44.206 deste ano. A ação coordenada pela Secretaria da Mulher do DF vai propor políticas públicas voltadas à prevenção do crime, à proteção, ao acolhimento e à eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres.

Composta por nove secretarias do DF, o grupo vai atuar com medidas e campanhas de combate à violência contra a mulher. A força-tarefa terá prazo de 45 dias para apresentação de relatório final, com as medidas a serem implementadas.

A intenção do GDF é fazer com que a população entenda que a violência doméstica é um problema de toda a sociedade. Outra intenção do poder Executivo local é que todos os órgãos trabalhem de forma conjunta e transversal no combate aos crimes contra as mulheres, no enfrentamento à violência e na promoção da mulher, principalmente em relação à autonomia econômica.

Uma equipe técnica será formada por servidores das secretarias da Mulher, Justiça e Cidadania, Saúde e Educação; secretários de Comunicação; Segurança Pública e Desenvolvimento Social; Defensor Público-Geral do Distrito Federal e presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB).

Além dessas secretarias, também foram convidados a participar o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT); Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT); Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), por intermédio da Procuradora Especial da Mulher, e a Ordem dos Advogados do Brasil, por intermédio da Comissão da Mulher.

Com informações da Secretaria da Mulher do DF

 

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