Condenado pelos feminicídios de Letícia Sousa Curado de Melo e Genir Pereira de Sousa, o maníaco Marinésio dos Santos Olinto virou réu em mais um processo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). O juiz da 2ª Vara Criminal aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por importunação sexual.
Com a decisão do magistrado Romero Brasil de Andrade, Marinésio terá que responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. O MPDFT não quis oferecer um Acordo de Não Persecução Penal, pois o assassino possui condenações definitivas.
Marinésio acumula dois feminicídios, além de um estupro de uma adolescente, em maio de 2020. Em julho de 2022, a Justiça do DF reduziu a pena dele para cinco meses, em um sequestro cometido em agosto de 2019, na Rodoviária de Planaltina. Apesar disso, ele segue cumprindo pena referente ao assassinato de Genir e Letícia, que somados dão mais de 70 anos de prisão.
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Maníaco em série
Em 21 de junho de 2021, ele foi condenado pelo feminicídio de Letícia Curado. Em um julgamento com mais de 12 horas de duração, os jurados do Tribunal do Júri condenaram o maníaco e o juiz fixou a pena em 37 anos de prisão, em regime fechado. O crime ocorreu em 23 de agosto de 2019, quando a vítima esperava um ônibus em uma parada entre o Vale do Amanhecer e a DF-230. Curado trabalhava no Ministério da Educação (MEC).
Marinésio passou de carro pela parada e ofereceu uma carona à jovem. Dentro do veículo, ele tentou estuprá-la, mas Letícia reagiu. Diante da reação, o homem a estrangulou e ela morreu asfixiada. Letícia deixou marido e um filho.
Em seguida, Marinésio escondeu o corpo da vítima dentro de uma manilha e roubou os pertences da servidora, como uma necessaire, um relógio e um pen drive. Os objetos foram encontrados dentro do automóvel quando ele foi preso em flagrante.
Em julho de 2022, ele foi condenado por 33 anos por estuprar, assassinar e esconder o cadáver de Genir Pereira de Sousa. Marinésio sempre seguiu os mesmos modus operandi para convencer a vítima a aceitar carona.
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