Jornal Correio Braziliense

ENTRE OS EIXOS DO DF

Secretária de Saúde do DF defende fundo constitucional e fala de desafios

No evento Ente os Eixos do DF, secretária de Saúde falou das estratégias para superar os problemas enfrentados pela rede pública de saúde na capital do país

A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, engrossa o coro dos defensores da manutenção do Fundo Constitucional do DF. "Ele é fundamental, porque compõe a folha de pagamento dos 34 mil servidores da Saúde", detalha. "É um pilar fundamental para a manutenção de uma saúde [pública] de excelência. Precisamos estar unidos nessa causa, uma vez que o DF é uma sede administrativa que comporta os Três Poderes da República. Não podemos, de maneira alguma, abrir mão dessa vocação", reforçou a gestora, uma das participantes do painel sobre os desafios para melhorar a saúde e a segurança da cidade, no evento Entre os Eixos do DF, evento promovido pelo Correio com objetivo de debater com políticos, empresários e gestores públicos temas relacionados ao desenvolvimento sustentável e qualidade de vida na capital.

Sobre a situação da rede pública de saúde, que tem recebido muitas reclamações por parte da população, Lucilene explicou que a pandemia causou uma queda de arrecadação de impostos, ao mesmo tempo que a demanda por serviços médicos aumentou. A secretária de Saúde também destacou o tamanho da população que a rede atende, que não se limita apenas às fronteiras do DF, que tem cerca de 3 milhões de habitantes. Os moradores dos municípios integrantes da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (Ride) buscam a rede da capital quando precisam de atendimentos mais complexos, o que totalizaria uma população de cerca de 7 milhões de pessoas atendidas pelo DF.

A Saúde foi a área em que o governador afastado Ibaneis Rocha reconheceu que houve falhas durante a sua primeira gestão. Lucilene detalhou algumas estratégias para reverter a situação da saúde pública do DF. "Passada as fases mais críticas da pandemia, agora temos uma população que permanece com suas necessidades urgentes e uma demanda reprimida que nasceu na pandemia, principalmente as cirurgias eletivas, que hoje são prioridade da nossa pauta", revela.

"Também é nossa estratégia, nesses sete meses que estou à frente da pasta, a recomposição da força de trabalho, enfrentamento das filas para cirurgias eletivas e continuar com todas as campanhas de vacinação para todas as faixas etárias", afirmou a secretária.

Também participaram do painel a ex-procuradora-chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Fabiana Costa e o ex-secretário de segurança e professor da Universidade de Brasília (UnB), Arthur Trindade.

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