Vítimas da chacina que chocou todo o Distrito Federal, Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos, e a mãe, Renata Juliene Belchior, 52, são sepultadas nesta sexta-feira (27/1), no Cemitério Metropolitano de Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF.
Cerca de 200 pessoas acompanham a cerimônia de despedida de mãe e filha. Diversas pessoas prestam suas homenagens trazendo, em uma camisa branca, a foto de Renata e Gabriela. Amigos e familiares também carregam em suas mãos balões brancos.
Almir Lopes, 58, era amigo de Renata há mais de 25 anos e relembra a felicidade e o sorriso sempre no rosto da amiga. "Ela era nota 10, uma pessoa maravilhosa, nunca estava triste, sempre amorosa com a família e amigos", narra o oficial do exército.
Gabriela cresceu junto com Sara, filha de Almir. As amigas sempre estavam juntas e brincando. O amigo reforça que, mesmo que não traga mãe e filha de volta, a justiça deve ser feita. "Irreparável essa perda, graças a Deus os suspeitos estão presos. O que as crianças têm a ver, eles mataram inocentes. É o fim dos tempos", conta.
Sobre o caso
Gabriela e Renata estão entre as 10 vítimas de uma chacina que chocou o país. Mãe e filha foram mantidas em cárcere privado, em Planaltina, e teriam sido mortas carbonizadas dentro de um carro, em uma via de Unaí (MG).
Os criminosos envolvidos na maior chacina do Distrito Federal pretendiam ficar com o valor de R$ 2 milhões referente à venda da chácara de Marcos Antônio Lopes, 54, encontrado morto. Gideon Batista de Menezes, 55, Horácio Carlos, 49, Fabrício Silva Canhedo, 34, e Carlemom dos Santos, 26, tinham a intenção de eliminar todos os herdeiros da família.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
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