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Chacina

Criminosos imitaram linguajar de sogro de Elizamar para atrair vítimas

Bilhete foi encontrado em cativeiro onde ficaram, pelo menos, dois membros da família. Pista vai passar por exame de grafoscopia

O delegado da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Ricardo Viana, afirma que o bilhete encontrado no cativeiro de Planaltina foi baseado no linguajar de Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54 anos, sogro da cabeleireira Elizamar da Silva, 39, para atrair as vítimas para a morte.

“Chefe, como está o seu dia? Vou precisar de ajuda urgente. Thiago, tem como você vir à chácara? Vou explicar o que está acontecendo. Se puder, venha hoje com a Eliza [Elizamar] e os meninos”, diz a carta.

Segundo o delegado, o termo “chefe” era linguajar constante no vocabulário de Marcos e conhecido pelos criminosos. “O cativeiro era frequentado por todos eles (…) Mas, lá dentro, eles tinham uma liderança. A gente acredita que o bilhete tenha sido escrito ou ordenado pelo Gideon e Horácio”, explica.

A pista irá passar por um exame de grafoscopia para fazer um reconhecimento da escrita.

 

 

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