"Hoje foi um dia bom pro Thomas". Essas foram as palavras que aqueceram o coração de familiares e amigos que acompanham o quadro de saúde do pequeno Thomas Caitano, de 2 anos, — picado por um escorpião em casa durante o réveillon, em Arniqueira. Nesta segunda-feira (23/1), médicos conseguiram estabilizar a pressão intracraniana, colocando a drenagem do líquor - líquido da cabeça - constante.
Nas redes sociais, Adriana Caitano, mãe de Thomas, explicou que, até então, a equipe médica só conseguia estabilizar o quadro do menino quando a pressão intracraniana aumentava muito, o que era frequente. “Pode ser que um mecanismo parecido interno (chamado DVP) precise ser incorporado à rotina dele, o que não é tão ruim, já que é uma alternativa positiva. Mas ainda vão avaliar”, pontuou.
A expectativa é que nesta terça-feira (24/1), sejam feitos novos exames e os sedativos voltem a ser reduzidos. “Veremos o desenvolvimento em seguida, um dia de cada vez”, pondera. Segundo os médicos, os rins de Thomas já foram recuperados. “Mais uma vez agradecemos a todos que estão acompanhando essa história de luta e vitórias do Thomas”, completou a mãe.
Corrente de oração
A família de Thomas Caitano, 2 anos, mobilizou, nas redes sociais, uma corrente de oração, no último domingo (22/1), a partir de 17h, na Rua Araribá, lote 1, ao lado do Hospital Brasília de Águas Claras. O apelo foi feito pela mãe, em sua conta no Instagram. No texto publicado, a jornalista pediu para que as pessoas comparecessem de coração aberto, com a intenção de levar o máximo de energias positivas para o filho. “Se não puder ir, se conecte a nós no horário programado de onde estiver. Se quiser organizar outro grupo em outro templo ou espaço, agradecemos também”, disse a mãe.
O pedido foi feito após Thomas passar por uma complicação no quadro clínico, na unidade de terapia intensiva (UTI) em que está internado, na manhã da última sexta-feira (20/1). Segundo Adriana, a pressão intracraniana havia aumentado, sendo necessária uma tomografia de emergência.
No exame realizado, o inchaço em torno de um dos sangramentos havia crescido. Além disso, foram identificadas lesões difusas. Na publicação feita à época, Adriana explicou que as medidas neuroprotetoras, que ajudaram a diminuir o inchaço do garoto nos últimos dias, precisariam ser retomadas, dentre elas, ficar de barriga para cima, sem ser movido. Os remédios e sedações, também haviam aumentado.
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