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Chacina

Polícia busca 4° suspeito de participar de chacina; veja quem é

Três pessoas já estão presas preventivamente por participação no caso. Quem tiver informações sobre o suspeito, a polícia pede que entre em contato pelo número 197

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) busca pela quarta pessoa suspeita de participar da chacina familiar no DF. Trata-se de Carlomam dos Santos Nogueira, 26 anos, considerado foragido. O homem estaria envolvido no desaparecimento de, ao menos, 10 pessoas, e na morte de cinco delas: a cabeleireira Elizamar da Silva, 37 anos; os filhos, Gabriel, 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, 6; e o sogro dela, Marcos Antônio Lopes de Oliveira.

Carlomam é morador da Cidade Ocidental e tem passagem pela polícia por receptação qualificada. O Correio apurou, com base em fontes policiais, que Carlomam teria o mesmo envolvimento que Horácio Carlos, 49, e Gideon Batista, 55, no crime que abalou todo o país. O foragido teria participado do sequestro e dos assassinatos das vítimas.

A PCDF já chegou ao encalço de Horácio, Gideon, ambos presos na segunda-feira (12/1). Além dos dois, os investigadores prenderam Fabrício Silva Canhedo, 34, o homem contratado para vigiar o cativeiro onde Renata Juliene Belchior, 52, mulher de Marcos, e a filha do casal, Gabriela Belchior, 25, foram mantidas em cárcere privado, em uma casa localizada no Vale do Sol, em Planaltina.

Renata e Gabriela são dadas como desaparecidas. Em depoimento, Horácio confessou que as duas foram estranguladas e carbonizadas dentro de um carro, em uma via de Unaí (MG). O veículo foi encontrado no sábado passado e a polícia confirmou se tratar de duas pessoas do sexo feminino. No entanto, a identificação ainda não foi possível, uma vez que o laudo do IML não ficou pronto. Os investigadores ainda procuram por Thiago Gabriel Belchior, 30, esposo de Elizamar; a ex-mulher de Marcos, Cláudia Regina; e a filha dela, Ana Beatriz.

A polícia pede para que, caso alguém tenha informações sobre o paradeiro de Carlomam, denuncie pelo número 197, da Polícia Civil. O sigilo é garantido. 

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