Jornal Correio Braziliense

ATOS GOLPISTAS

Defesa de Ibaneis diz que operação de busca e apreensão foi 'inesperada'

Objetivo da operação é buscar e apreender qualquer evidência que indique se Ibaneis teve responsabilidade, de maneira ativa ou por omissão, pelas falhas na Segurança Pública do DF durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Defesa diz que operação irá provar a inocência do governador

A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), composta pelos advogados Alberto Toron e Cleber Lopes, disse que a operação de busca e apreensão na casa e no escritório de advocacia do emedebista, que está em curso na tarde desta sexta-feira (20/1), foi “inesperada”.

Para a defesa, a operação foi inesperada porque “o governador sempre agiu de maneira colaborativa em relação à apuração dos fatos em referência”. Mesmo assim, os advogados dizem que a busca “certamente será a prova definitiva da inocência do chefe do Executivo do Distrito Federal”.

Agentes da Polícia Federal e integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão que solicitou a operação, chegaram nos locais por volta das 14h. O objetivo é buscar e apreender qualquer evidência que indique se Ibaneis teve responsabilidade, de maneira ativa ou por omissão, pelas falhas na Segurança Pública do Distrito Federal durante os atos golpistas de 8 de janeiro — atentado que provocou o afastamento de Ibaneis do Governo do Distrito Federal (GDF) em 9 de janeiro.

A operação foi solicitada pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. O objetivo é apurar informações sobre os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro — atentado criminoso contra as sedes dos Três Poderes que levou ao afastamento de Ibaneis do Governo do Distrito Federal (GDF).

Veja na íntegra a nota da defesa:

"Os Advogados Alberto Toron e Cleber Lopes, que fazem a defesa do Governador Ibaneis Rocha, consideram que a busca determinada na sua residência e seu antigo escritório, embora inesperada, posto que o Governador sempre agiu de maneira colaborativa em relação à apuração dos fatos em referência, certamente será a prova definitiva da inocência do chefe do executivo do Distrito Federal."

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