Detido desde sábado (14/1), no 4º batalhão da Polícia Militar no Guará, em Brasília, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres irá depor à Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (18/1). Ele foi preso em cumprimento à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que interpretou ter havido "omissão de autoridades" para conter os extremistas que invadiram as sedes do Executivo, Judiciário e Legislativo no 8 de janeiro, na capital federal.
À época, Torres era secretário de Segurança do Distrito Federal, tendo sido exonerado do cargo horas depois da invasão aos prédios dos Três Poderes. Naquele domingo, ele estava em viagem aos Estados Unidos com a família. O Correio contatou os advogados do agora ex-secretário, mas não teve resposta até o momento.
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Movimentações
Enquanto a imprensa aguardava o início do depoimento de Anderson Torres, foi possível constatar a chegada de Rodrigo Rocca, um advogados de defesa do acusado de omissão durante os atos extremistas. Ele entrou no batalhão por volta das 10h20.
Além do profissional, também foi registrada a entrada de outros veículos no local onde Torres depõe. Segundo a apuração da reportagem presente no local, tratava-se do transporte de quatro agentes da PF.
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