O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, segue preso no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará, em Brasília, nesta terça-feira (17/1). A movimentação no local segue normal e há expectativa sobre o depoimento dele à justiça.
Ainda não se sabe o que o futuro reserva para Torres. Ele está em prisão provisória, que não tem um prazo de validade, mas deve durar tempo suficiente para que toda a investigação a respeito do caso seja feita. Desde os ataques do dia 8 de janeiro, a prisão de Anderson Torres é a única sobre a qual ainda não se sabe qual será o comportamento da justiça.
O ex-secretário passou por audiência de custódia na tarde do sábado (14/1), com a presença de seu advogado, Rodrigo Roca. A solenidade foi conduzida pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo pedido de prisão de Anderson.
Ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Torres estava à frente da Secretaria de Segurança Pública do DF quando bolsonaristas radicais invadiram a sede dos Três Poderes. Ele havia viajado um dia antes para a passar férias na Flórida (Estados Unidos). Após ter a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, Torres voltou ao Brasil para se entregar à polícia.
Ele desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília no sábado (14/1) e recebeu voz de prisão assim que saiu do avião. Também passou pelo exame de corpo de delito ainda no hangar da Polícia Federal, no aeroporto, e, em seguida, foi levado para o 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, onde se encontra preso.
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