Nesta sexta-feira (27/1), Ricardo Cappelli apresentou o relatório sobre os atos golpistas de invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e das dependências do Supremo Tribunal Federal (STF), em dia 8 de janeiro.
Durante a coletiva, o interventor federal na segurança pública do DF disse que o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército após as eleições de 2022 foi centro para o planejamento dos atos antidemocráticos ocorridos na capital da República desde 12 de dezembro.
Cappelli afirmou que foram registradas 73 ocorrências policiais no acampamento, como roubos e furtos. “Foi ambiente onde circularam criminosos. Isso é comprovado pelas ocorrências policiais. E todos os eventos — do dia 12 de dezembro, da diplomação, a tentativa de explosão de bomba, de bloqueio do aeroporto — passam de uma forma ou de outra pelo acampamento. Um acampamento criminoso que perturbou a ordem pública do Distrito Federal durante os pouco mais de dois meses. Ali tinha toda uma estrutura montada numa verdadeira minicidade golpista, terrorista, montada em frente ao QG do Exército”, disse.
De acordo com o interventor, o relatório emitido pela Secretaria de Segurança Pública do DF, no dia 6 de janeiro, previa que as manifestações convocadas como “tomada do poder” ameaçavam de invasão aos prédios públicos.
Na próxima terça-feira (31/1), a intervenção Federal em Brasília acaba e o setor de segurança volta para o governo do DF, que agora conta com Sandro Avelar como novo secretário de Segurança Pública.
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