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GDF avalia com o setor de Turismo o impacto dos atos de vandalismo

A secretária de Turismo, Karine Câmara, se reúne com setor produtivo nesta terça-feira para discutir o impacto dos atos antidemocráticos na imagem da cidade e traçar planos para atrair o público

Carlos Silva*
postado em 23/01/2023 15:58 / atualizado em 23/01/2023 16:01
 (crédito: Mariana Lins/Esp.CB/D.A Press)
(crédito: Mariana Lins/Esp.CB/D.A Press)

A Secretaria de Turismo do DF (Setur-DF) realizará nesta terça-feira reunião com o setor produtivo da área a fim de discutir estratégias para atrair público à capital, após os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro. A informação foi dada pela secretária executiva da pasta, Karine Câmara, ao CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (23/1). Ao jornalista Vinicius Doria, ela também falou sobre propostas em outras rotas turísticas do Distrito Federal.

Segundo Karine, o foco do encontro é discutir o impacto dos atos na imagem da cidade e traçar planos a partir disso. “Vamos à casa de chá, que está na Praça dos Três Poderes. O objetivo é discutir o que podemos tirar das imagens desses fatos, o que fazer para colocar Brasília com a relevância de um patrimônio histórico e despertar o turismo cívico na cidade”, explicou.

Além disso, ela comentou sobre a ideia de exibir em pontos turísticos obras que foram depredadas pelos terroristas como forma de relembrar o ocorrido. “Isso, de fato, seria muito relevante, já que essa obra não é mais só artística, mas emocional, que vai nos recordar desse dia em que as pessoas lutaram contra essas instituições. E temos que lembrar que esses atos foram feitos de forma muito equivocada”, afirmou.

Destinos diversos

Karine elencou como emergencial a divulgação de outros locais de visitação. “Primeiro, precisamos apresentar às nossas operadoras esse mapa de destino que não é só o quadradinho do poder. Temos outras frentes que precisam ser abertas e vendáveis para que o turista tenha acesso”, ressaltou.

Nesse sentido, ela apontou que ainda é necessário investir em outras rotas de turismo na capital. “Dentro das operadoras, quando falamos sobre Brasília, só falamos do roteiro cívico. Temos que lembrar, por exemplo, o que o Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD/DF) está fazendo no turismo rural. Temos, agora, que envelopar tudo isso que nos circunda. Sair da rota do avião, tão bem desenhada, e ir para outras”, pontuou.

*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado

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