Durante coletiva de imprensa ocorrida na tarde desta quinta-feira (12/1), Maurício Goulart, coordenador técnico da superintendência do Iphan no Distrito Federal, afirmou que a maioria dos danos — causados nos atos antidemocráticos no domingo (8/1) na Esplanada dos Ministérios — são reparáveis.
“De maneira geral, a maioria dos danos são consertáveis. Troca de vidro, depredação de porta, arrombamento, danificação dos pisos e foros, são coisas que inclusive, já estão sendo recuperadas. A nossa leitura é que a maioria dos danos ao são reparáveis”, afirmou.
Quatro dias após a depredação ocorrida na Praça dos Três Poderes, o instituto publicou um relatório preliminar sobre os bens móveis e imóveis que foram danificados. Segundo o documento, não há bens que sejam irrecuperáveis entre as obras e o patrimônio danificados, mas alguns podem exigir mais esforço que outros.
Esse é o caso do relógio Balthazar Martinot confeccionado pelo relojoeiro de Luís 14, uma peça do século 17, presente da corte francesa para Dom João VI.
"Há uma indefinição sobre essa obra que está no Palácio do Planalto. Não existe uma estimativa hoje no Brasil de que é possível restaurar ele aqui. Tudo isso será aprofundado de acordo com as orientações das diretorias de acervo dos demais órgãos", explicou o novo presidente do Iphan, Leandro Grass.
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