O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Leandro Grass revelou, nesta quinta-feira (12/1), que o governo vai criar uma comissão para apurar os danos causados ao patrimônio público do DF, após atos antidemocráticos ocorridos no ultimo domingo (8/1).
Após diagnóstico preliminar realizado pela equipe do instituto, o presidente afirma que não há como prever, ainda, o valor de todos os estragos. Mesmo assim, a ex-presidente do Iphan Jurema Machado foi cotada para assumir o controle das investigações.
"Vai ser uma comissão que reunirá órgãos do governo federal, para além do Iphan, Ministério da cultura e Presidência da Republica. Nós teremos uma força-tarefa que vai se ampliar pra outros órgãos e instituições do poder publico local, se estendendo ao legislativo e judiciário, e até mesmo a colaborações externas que se somem a nós", falou Grass.
Relatório preliminar
Na tarde desta quinta-feira (12/1), o Iphan promoveu uma coletiva de imprensa com objetivo de divulgar a realização de um relatório preliminar sobre os danos causados ao patrimônio público durante atos golpista ocorridos na Esplanada dos Ministérios. Os crimes aconteceram na tarde de domingo (8/1), por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Técnicos do Instituto fizeram o levantamento dos itens destruídos no Palácio do Planalto, no Supremo Tribunal Federal e no Congresso Nacional e reuniram as informações em um documento para auxiliar a restauração. Ainda não há estimativas a respeito do valor do prejuízo e de quanto tempo será necessário para recuperar os prédios, mas a equipe garante que o trabalho vai durar, ao menos, seis meses.
Os técnicos do Iphan também explicaram que em relação à estrutura dos prédios, tudo será reparado. Já as obras que estavam dentro dos palácios ainda serão objeto de análise.
Baixe aqui o relatório do Iphan
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