Nesta quinta-feira (12/1), a Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), prendeu, nas cidades de São Paulo e Santos, dois suspeitos de participação na invasão do sistema do Banco de Brasília (BRB). Além disso, respondem por extorsão.
A operação, chamada de Black Hat, investiga os criminosos que chantageavam vítimas pedindo 50 Bitcoins — cerca de R$ 5,2 milhões, à época dos fatos, em 5 de outubro de 2022 — para não vazarem informações encontrada durante a invasão do banco.
Os criminosos ameaçavam divulgar as informações na deepweb — camada oculta da internet — e em veículos de comunicação. Com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), a PCDF cumpriu dois mandados de prisão, além de cinco de busca e apreensão contra os suspeitos.
Black hat
O nome da operação (“chapéu preto”, em tradução do inglês) faz referência ao termo usado no universo digital em referência a quem tenta acessar informações ou atingir objetivos pré-determinados sem autorização. As invasões costumam ocorrer para a prática de crimes.
Aplicadas ao sistema de Otimização de Mecanismo de Busca (SEO, em inglês), as técnicas de Black Hat são usadas para burlar algoritmos, em vez de tentar melhorá-los.
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