André Luiz Muniz Dos Santos, 51 anos, acusado de asfixiar até a mulher, Mirian Nunes, morte é procurado pela Polícia Civil do DF (PCDF). Foragido, André matou a mulher na noite desta segunda-feira (2/1), por volta das 21h30, na QNM 21, Conjunto L, em Ceilândia. Segundo informações repassadas por familiares, a vítima apresentava sinais de enforcamento supostamente causados por um cinto. O crime aconteceu na frente do filho do casal, um bebê de um mês.
O casal se relacionava há cerca de um ano e tinha histórico de violência doméstica. Em novembro de 2022, quando estava no nono mês de gestação, a vítima procurou a Polícia Civil e comunicou episódios de ameaça de morte e agressões físicas, inclusive de ter tido os cabelos cortados pelo companheiro, contra sua vontade. À época, a vítima foi encaminhada à Casa Abrigo, para ficar em segurança, mas, após sair do local para dar à luz ao filho, optou por reatar o relacionamento. Além do bebê, a vítima deixa duas filhas, de oito e seis anos de idade.
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A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Ceilândia) investiga os fatos e pede ajuda da população sobre o paradeiro do acusado, que fugiu do local após cometer o crime. A população pode fazer denúncias anônimas por meio dos canais on-line da PCDF, diretamente na sede da delegacia ou por meio do Disque-Denúncia (197). A ligação é gratuita e é garantido o sigilo absoluto da informação.
Segundo caso
Em menos de 48h, o DF registrou o segundo caso de feminicídio em 2023. Na noite de réveillon, uma jovem de 27 anos morreu ao ser estrangulada pelo namorado, também em Ceilândia. Fernanda Letícia da Silva foi à residência de Maxwel Lucas Rômulo Pereira de Oliveira, 32, e o convidou para comemorar a virada do ano, mas o homem não aceitou sair e falou para ficarem em casa, fato que gerou uma discussão e, posteriormente, a agressão física.
À polícia, Maxwel contou que Fernanda pegou uma faca e o atingiu no rosto e pescoço. Ele relatou, ainda, que conseguiu tomar a arma branca das mãos da namorada e confessou ter estrangulado a vítima. Fernanda morreu na hora. Segundo familiares, após cometer o feminicídio e a família constatar a morte da mulher, o criminoso disse: “Matei a Fernanda. Não acredita? Vem ver! Falei que mataria”, disse. O assassino confessou e acabou preso nesta segunda-feira pela Polícia Civil (PCDF), depois de se apresentar à delegacia na companhia de um advogado.
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