Feminicídio

Mulher é morta asfixiada com cinto por pai de seu bebê, de apenas um mês

Segundo a Polícia Militar, o companheiro da vítima é o principal suspeito e está foragido. Este é o segundo caso de feminicídio em menos de 48 horas. Em 2022, de janeiro a novembro, foram cometidos 17 crimes dessa natureza no DF

Darcianne Diogo
postado em 03/01/2023 00:01 / atualizado em 03/01/2023 00:01
Mirian Nunes deixou uma bebê de 1 mês -  (crédito: Redes sociais)
Mirian Nunes deixou uma bebê de 1 mês - (crédito: Redes sociais)

Em menos de 48 horas, o Distrito Federal registrou o segundo caso de feminicídio de 2023. Na noite desta segunda-feira (2/1), uma mulher, identificada como Mirian Nunes, foi asfixiada até a morte pelo companheiro. O caso ocorreu por volta das 21h30, na QNM 21, Conjunto L, em Ceilândia. 

A vítima deixou um bebê de 1 mês
A vítima deixou um bebê de 1 mês (foto: Material cedido ao Correio)

Segundo informações repassadas por familiares, a vítima apresentava sinais de enforcamento supostamente causados por um cinto. O principal suspeito é o marido da vítima, que está foragido. O casal tinha uma bebê de 1 mês. Neste momento, policiais militares patrulham a área em busca do agressor. 

Em 2022, de janeiro a novembro, foram cometidos 17 crimes dessa natureza no Distrito Federal.

Segundo caso 

Na noite de réveillon, uma jovem de 27 anos morreu ao ser estrangulada pelo namorado, também em Ceilândia. Fernanda Letícia da Silva foi à residência de Maxwel Lucas Rômulo Pereira de Oliveira, 32, e o convidou para comemorar a virada do ano, mas o homem não aceitou sair e falou para ficarem em casa, fato que gerou uma discussão e, posteriormente, a agressão física.

À polícia, Maxwel contou que Fernanda pegou uma faca e o atingiu no rosto e pescoço. Ele relatou, ainda, que conseguiu tomar a arma branca das mãos da namorada e confessou ter estrangulado a vítima. Fernanda morreu na hora. Segundo familiares, após cometer o feminicídio e a família constatar a morte da mulher, o criminoso disse: “Matei a Fernanda. Não acredita? Vem ver! Falei que mataria”, disse.

O assassino confessou acabou preso nesta segunda-feira pela Polícia Civil (PCDF), depois de se apresentar à delegacia na companhia de um advogado. 

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