Ameaça

O que fazer em caso de suspeita de bomba? Veja o que diz o Bope

Saiba como funciona a atuação do esquadrão de bombas do Bope e o que fazer em caso de suspeita de bomba

Correio Braziliense
postado em 01/01/2023 12:33 / atualizado em 01/01/2023 12:33
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

As ocorrências do Esquadrão de Bombas do Bope (Batalhão de Operações Especiais) envolvem, basicamente, localização de objetos suspeitos ou substâncias explosivas com real potencial ofensivo, situações de pós-explosão em que o artefato já foi deflagrado, ameaças de explosão em ambiente público ou privado.

São considerados objetos suspeitos aqueles que não são comuns a um local e, por sua característica física ou histórica, entram em um processo de suspeição. Qualquer pessoa que desconfiar da existência de artefato explosivo deve ligar, imediatamente, para o 190 e jamais tentar removê-los ou abrir o objeto suspeito. A Polícia Militar orienta, ainda, que as pessoas se afastem do local.


Em caso de explosão

Após uma explosão, a PMDF instrui as pessoas que não se aproximem do local, pois pode haver novas explosões. Em situações como esta, além de chamar a polícia, também se deve pedir socorro ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e à Polícia Civil (PCDF).

Quanto às ameaças, a partir da localização de objeto suspeito, deverá ser providenciada a evacuação total ou parcial do local. A evacuação é realizada pelo CBMDF e pelo Esquadrão de Bombas do Bope que coordena a desocupação dentro de procedimentos técnicos para ocorrências dessa natureza, seguindo um protocolo internacional.

Por fim, os objetos suspeitos passam por uma análise dos técnicos e, após confirmação que o material oferece risco de morte ou dano ao patrimônio público ou privado, a PMDF dispõe de uma unidade antibombas preparada com homens treinados e com equipamentos de alta tecnologia para resolução dessas ocorrências.

Punição

As penas previstas para esses crimes variam desde detenção até reclusão de 30 anos. Todas as ocorrências que envolvam essa temática são monitoradas pelo serviço de inteligência da PMDF e investigadas pelas equipes da Polícia Civil ou Polícia Federal (PF).

Com informações da PMDF.

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