Brasília volta a ter atrações no réveillon após dois anos, por conta da pandemia de covid-19. E quem mora ou veio à cidade vai poder curtir música boa durante a virada gratuitamente, em cinco locais diferentes do Distrito Federal com programações simultâneas. É o Viva 2023, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF). Os locais escolhidos para os shows são Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), Prainha, Gama, Ceilândia e Sobradinho.
Mais de 50 artistas vão se apresentar em pontos de grande circulação de pessoas do Distrito Federal. No processo de seleção, que recebeu 281 inscrições, foram garantidas cotas de pelo menos 20% para bandas ou artistas das cidades anfitriãs do Viva 2023, e respeitados critérios como diversidade, gênero e promoção dos direitos LGBTQIA .
A programação atende a diversos gostos musicais, com grupos locais e DJs presentes nos eventos. Entre as atrações, estão grandes nomes da música brasileira. A atração principal da noite de Réveillon será a cantora Vanessa da Mata, no palco do Eixo Cultural Ibero-americano. A Prainha dos Orixás recebe o célebre grupo de samba Fundo de Quintal e o cortejo afro do Ilê Ayê. Ceilândia, Gama e Sobradinho serão os anfitriões de Frank Aguiar, Nação Zumbi e Biquíni Cavadão, respectivamente. A festa começa simultaneamente às 18h. Haverá queima de fogos na virada em todos os locais. O Viva 2023 começou ontem, e a principal atração foi Chico César e Geraldo Azevedo, que tocaram no Eixo Ibero-americano.
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Curtição
Ontem, a animação também tomou conta da Prainha dos Orixás. Por lá, a bibliotecária Rafaela Moura, 34 anos, estava com um grupo de amigas prestigiando o evento. "Vim por uma amiga que conhece o festival e estou super animada. O ambiente é tranquilo e bacana", apontou a moradora da Granja do Torto. Ela conta que, para a virada, vai ficar com a família, mas que deve curtir outros shows. "No dia 1º, vou para a posse presidencial, pois quero ver a Pablo Vittar", revelou.
Outra integrante do grupo é a assistente social e professora Raquel Mary, 39. Ela comenta que as amigas decidiram fazer a confraternização no Viva Brasília. "Achamos interessante reunir o grupo de amigas no final de ano e nada melhor que um ambiente alegre, descontraído e festivo para isso", descreveu. "Está super agradável, a entrada é de graça, o que atrai mais ainda. Além disso, é tranquilo e não tem muita muvuca", complementou a moradora do Altiplano Leste.
Além de amizades, o primeiro do festival da virada na Prainha também reuniu famílias. Foi o caso da servidora pública Lucicleide Bernardino, 50. Ela foi ao evento com sua filha, netos e genro e achou tudo maravilhoso. "Vou ficar até o final. Hoje (ontem), escolhemos a Prainha, amanhã (hoje) talvez a gente vá para outro ponto", comentou. "Depois de tudo que passamos neste ano, agora é hora de comemorar. Para o ano novo, quero saúde, paz e que a gente seja feliz. Chega de guerra, chega de violência", desejou a moradora da Asa Sul.
Assim como Lucicleide, quem também aproveitou o espaço para curtir com a família foi a professora Edna Barroso, 52. Ela levou o namorado e a prima para curtir as atrações do festival e não se arrependeu. "Estou gostando muito. Boa infraestrutura, programação e bom clima", afirmou a moradora do Guará. "A gente veio para, primeiramente, repor as energias para 2023, além de querermos prestigiar a cultura local", frisou.
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