Brasília perdeu, na madrugada desta segunda-feira (26/12), aos 96 anos, um dos seus importantes pioneiros: Wilson Menezes Pedrosa. Ele era servidor aposentado do Senado Federal, cargo que exercia antes mesmo da capital mudar do Rio de Janeiro para cá. A causa da morte foi pneumonia.
Wilson foi um dos responsáveis pela transferência do Senado para Brasília. Aqui trabalhou ao lado de Juscelino Kubitschek para concretização do sonho da nova capital. Em junho de 2021, ele foi homenageado pela Associação de Servidores do Senado Federal (Assefe) pelas suas feitorias pela Casa.
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Seja como jornalista, publicitário ou jurista, a lista de contribuições de Wilson é enorme. Ele foi fundador da gráfica do Senado, do jornal Correio do Planalto e do Clube dos Pioneiros de Brasília. O pernambucano de Caruaru também foi colaborador na criação da Imprensa Nacional. Atuou como diretor industrial do Jornal de Brasília e do Diário de Brasília, do seu grande amigo Geraldo Vasconcelos, outro pioneiro da cidade que chegou ao Planalto Central no mesmo ano que Wilson, 1958, antes da inauguração da cidade.
“Formamos uma amizade sólida e era um cozinheiro de mão cheia”, lembra Geraldo, aos 89 anos. Ele conta que Wilson era o encarregado pelo rango nos encontros entre amigos. “São poucas as pessoas que vêm ao mundo com a alegria e a amizade que Wilson tinha. É uma perda irreparável”, lamenta o amigo.
Wilson tinha sete filhos. Os dois mais velhos nasceram ainda no Rio de Janeiro. Os cinco restantes nasceram todos em Brasília, cidade pela qual se apaixonou. Pedrosa também deixa a esposa, dona Laudelina de Oliveira Pedrosa, 91 anos, além de 22 netos e sete bisnetos.
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