O Hemocentro de Brasília intensificou a campanha de doação de sangue, com objetivo de ampliar a reserva durante o período de férias e de festas de fim de ano. Segundo a instituição, a média diária de bolsas coletadas cai de 180 para 150.
Gerente de Capacitação, Registro e Orientação de Doadores da Fundação Hemocentro, Kelly Barbi reforça a importância do pensamento coletivo, já que alguns cidadãos precisam de transfusões permanentes — os tipos de sangue que mais faltam são o O+, o O-, B- e A-.
“Não conseguimos fabricá-los [estoques de sangue] ou produzir em laboratório, então precisamos da colaboração e desse pensamento de solidariedade e altruísmo da população para colaborar com aqueles pacientes que precisam da transfusão, garantindo, assim, uma sobrevida ou a manutenção da saúde como um todo”, explicou Kelly.
Atualmente, tanto os hospitais da Secretaria de Saúde quanto os hospitais federais, a exemplo do Sarah Kubitschek, o Hospital das Forças Armadas (HFA) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), dependem de sangue doado ao Hemocentro de Brasília.
Posso doar?
A partir de uma doação, o brasiliense pode ajudar, pelo menos, quatro pacientes. Mas atenção: é necessário que o cidadão se atente aos critérios antes de comparecer ao Hemocentro.
O doador precisa se sentir bem de saúde e não ter nenhum sintoma ou doença e precisa estar bem alimentado, evitando comidas gordurosas ou derivadas do leite. Além disso, é necessário levar um documento oficial com foto e pesar pelo menos 51 kg.
Podem doar sangue jovens a partir de 16 anos com autorização ou na presença do responsável legal. O intervalo de doação para pessoas do sexo masculino é de dois meses e, para mulheres, a cada três meses.
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