O Distrito Federal tem mais de 30 mil prestadores de serviço por aplicativo. O número foi anunciado nesta terça-feira (19/12) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (Ipedf), que apresentou o sumário executivo Prestadores de Serviço por Aplicativo (PSAs). O documento traça o perfil desses trabalhadores na capital com base na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2021.
O levantamento abrange o transporte de passageiros — como Uber, 99 e Cabify — e a entrega de produtos ou serviços, como Ifood, Uber Eats, Rappi, James e Cornershop.
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De acordo com o levantamento, 30.159 prestadores de serviço por aplicativo atuam no Distrito Federal, contingente próximo ao observado nos setores de Alojamento e Alimentação e Indústria em geral. Desse total, 69,6% são informais e 30,4% possuem carteira assinada.
A maioria dos prestadores de serviço por aplicativo são homens, correspondendo a 88,5% dos PSAs informais e 76,9% dos Prestadores de Serviço por Aplicativo com carteira assinada. Samambaia (9,2%), Guará (7,2%) e Santa Maria (6,9%) são as regiões administrativas (RAs) que se destacam em relação ao local de moradia desses trabalhadores.
Em relação à escolaridade, 42,7% dos prestadores de serviço por aplicativo completaram o ensino médio e 25,5% concluíram o ensino superior. Entre os demais trabalhadores celetistas e informais, esses percentuais são de 33,4% e 29,9%, respectivamente.
Na análise da renda, a média salarial dos PSAs informais é inferior à dos demais informais, R$ 2.523,23 ante R$ 3.061,96. Os trabalhadores com carteira assinada possuem média salarial de R$ 280,52 a mais que os prestadores informais. Os demais trabalhadores celetistas ganham, em média, menos que os trabalhadores informais.
Embora o salário médio dos prestadores de serviço por aplicativo esteja acima dos demais entre os que têm de 15 a 29 anos, esse cenário muda na faixa etária dos adultos de 30 a 44 anos, na qual o salário médio dos demais trabalhadores é superior ao dos Prestadores de Serviço por Aplicativo. Diferente do observado entre os trabalhadores em geral, a média salarial dos prestadores reduz na faixa dos 60 a 74 anos.
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Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (Ipedf)