Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na noite desta segunda-feira (12/12), ao lado da sede da Polícia Federal (PF), na Asa Norte, no centro de Brasília.
O confronto começou após a Polícia Federal prender o cacique Serere Xavante, apoiador de Bolsonaro, após pedido da Procuradoria-Geral da República e de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O cacique faz parte do grupo de indígenas que invadiu a sala de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília no último dia 2 de dezembro.
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A reportagem do Correio esteve no local e flagrou um homem arrancando uma lixeira enquanto o confronto ocorria no fim da rua. De longe, era possível observar focos de incêndio em diversas vias no centro da capital. Em meio à confusão, três carros da Polícia Militar chegaram para conter a situação.
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Em um dado momento, alguns manifestantes fecharam a Via N2 (em ligação com a W3) e tentaram impedir que os veículos seguissem no sentido Esplanada dos Ministérios. No fim da rua, é possível ver pontos com fogo e pneus no meio da pista.
Uma mulher ouvida pela reportagem, que preferiu não se identificar, relatou estar com medo de cruzar a rua para entrar no hotel que está hospedada, no Setor Hoteleiro Norte (SHN), ao lado da zona de conflito. Trêmula, ela contou que foi comprar produtos em uma farmácia do shopping próximo.
O Correio procurou a PMDF para comentar sobre o confronto. Por nota, a coorporação disse que "em razão de suposta prisão de um cacique, está havendo uma movimentação dos indígenas, porém, a PMDF está no local controlando a situação. Maiores informações com a Polícia Federal".
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A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros (CBMDF) informou à reportagem que a equipe está atuando com algumas nove viaturas — que estão concentradas abaixo do viaduto que liga a W3 Norte/Sul — na manifestação dos bolsonaristas. Segundo a corporação, os militares estão aguardando as forças policiais “estabilizarem a situação para conter os possíveis focos de incêndio ou outros atendimentos que se fizerem necessários”.
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