Para a comunicadora Déborah Guaraná, 36, natural de Recife e radicada em Brasília há 3 anos, o clima ainda é de comemoração, mesmo com o fim do segundo tempo do jogo do Brasil sem vencedores. “Pra gente que é da esquerda, que acabou de ganhar uma eleição, o clima de comemoração continua, eu acho que dá um ânimo pra gente continuar lutando. Estou torcendo que o Brasil faça um bom jogo e que consiga chegar até o final, ainda tem jogos clássicos pra vir, apesar do clima de comemoração, de farra, a gente ainda tem muita luta pela frente", diz. Para ela, a seleção está jogando bem, mas ela preferia ter evitado os os pênaltis.
Já a amiga Thalita Caetano, 32, artista visual e moradora do Guará, esse clima de copa significa um resgate das cores: “Para mim, a copa é um momento único que acaba juntando todos os brasileiros e como a gente está fazendo esse resgate das cores a gente está voltando a ter essa consciência de que o verde amarelo não é só de um grupo mais de todas as pessoas. Eu tou adorando a Copa, grandes surpresas, grandes zebras", diz, "O Marrocos mesmo, é a primeira vez que um time africano chega às quartas de final da Copa", repara. Ela diz ainda que não estava tão animada, mas depois se empolgou. “Depois que começa, a gente se anima, eu sou apaixonada por futebol, adoro o time do Brasil”, confessa.
Chaveamento
Em caso de vitória, o Brasil avança para as semifinais da Copa do Mundo e joga na próxima terça-feira (13/12), às 16h, contra o vencedor do confronto entre Holanda e Argentina — que ocorre ainda nesta sexta-feira (9/12), também às 16h. Contudo, se a Seleção Brasileira for derrotada pelos europeus, o time comandado pelo técnico Tite se despede da competição e volta para casa.
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