O prato da vez foi Camarões com um balde de água fria! Vitória da seleção africana marca o fim do ciclo invicto da seleção brasileira na Copa do Mundo no Catar. No bar Vale da Lua, na 408 Norte, os gritos de sufoco dos torcedores se transformaram em suspiros de frustração e comentários indignados com o desempenho da seleção canarinha.
Thiago Pereira, 30 anos, veio do Paranoá acompanhar o jogo com amigos na Asa Norte. Para ele, mesmo dominando o jogo no início, o desempenho da Seleção Brasileira deixou a desejar, principalmente nas finalizações de jogada.
"Tivemos muita dificuldade de fazer finalizações corretas. Tava até comentando com meus amigos que o time de Camarões deu trabalho para o Brasil até o fim. Mas futebol é isso. Agora a esperança é no próximo jogo", afirma.
Mesmo após derrota, a alegria segue no local. Ao som de funk e muita cerveja, os brasilienses seguem aproveitando o fim da tarde de sexta-feira.
Céu Mariah, 31, moradora da Asa Norte veio acompanhar o jogo com a amiga Mar Guimarães, 33, afirma que o local estava mais eufórico na partida anterior, quando o Brasil saiu vitorioso. Mesmo assim, hoje não será diferente. "Eu mesmo vou ficar um pouco mais, por conta da música, que está muito boa", afirma.
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Tensão
Os torcedores brasilienses ficaram tensos enquanto assistiam a partida entre Brasil e Camarões na Copa do Mundo do Catar. Os olhares seguiram atentos à espera do primeiro gol e, a cada bola perdida, gritos de sufoco foram ouvidos no bar Vale da Lua, que ficou lotado de clientes.
Carlos Ramiro, 45 anos, veio a caráter acompanhar a partida no local, por ficar próximo de casa. Confiante, ele acreditava em vitória do Brasil. O torcedor também viu o time de Camarões defensivo e fez comparação com o time suíço, que o Brasil enfrentou na partida anterior.
"Estou confiante que o Brasil vai conseguir mais uma vitória e seguir invicto até a final. Mas o jogo aqui está difícil. Se defendem muito, o que dificulta as jogadas, que nem a Suíça na última partida", comentou, antes do gol adversário nos 45 minutos do segundo tempo. Cinco minutos antes, ele acreditava que ainda teria chance de sair gol. Sua aposta em que o placar fechasse em 2x0.
*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti
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