Um homem, de 48 anos, que fez pichações em paredes de ministérios da Esplanada com insultos ao vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e ao Partido dos Trabalhadores (PT) foi identificado. O suspeito se tornou alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que apura o caso por meio da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).
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O suspeito ainda sujou as paredes do Museu Nacional da República, os Anexos do Senado e da Câmara dos Deputados, Ministério das Relações Exteriores e a Catedral de Brasília. De acordo com a PCDF, ele chegou a ser autuado pelo crime de pichação em 14 de novembro deste ano, quando pichou as paredes do Ministério da Cidadania. A corporação acrescenta que o suspeito foi indiciado em outras ocorrências pelo mesmo crime.
Em 30 de novembro do mesmo ano ele foi conduzido pela Polícia Militar do DF (PMDF) à 5ª DP, pois foi visto em frente ao Ministério da Defesa com uma lata de spray. Na oportunidade, ele confessou a prática de todas as pichações. A corporação, no entanto, não confirmou se o homem foi preso na ocasião.
Pichar é crime ambiental
No Brasil, a pichação é considerada crime ambiental com base no artigo 65 da Lei dos Crimes Ambientais, nº 9.605 de 1998, que estipula pena de 3 meses a 1 ano de detenção, com multa para quem pichar ou sujar qualquer edificação e monumento urbano. Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de seis meses a um ano de detenção e multa.