A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Polícia Federal (PF) prenderam, até o momento, quatro pessoas, sendo uma no DF. As demais estavam em Rondônia e no Rio de Janeiro. Os agentes já cumpriram 21 mandados de busca e apreensão e sete investigados estão com mandado de prisão em aberto. No total, a polícia identificou 40 envolvidos nos atos de vandalismo, desde empresários até cabeleireiros.
Os agentes cumprem, na manhã desta quinta-feira (29/12), 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra os envolvidos nos atos de vandalismo praticados em 12 de dezembro no centro da capital. Os mandados são cumpridos no DF e nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
Saiba Mais
- Cidades DF Autores de atos de vandalismo em Brasília são alvos de operação
- Cidades DF Ex-candidata a prefeita está entre presos por suspeita de vandalismo em Brasília
- Cidades DF Bolsonaristas do QG protestam e Exército cancela a retirada das barracas
- Cidades DF "Liberdade de expressão não abrange terrorismo", diz Flávio Dino
- Cidades DF DF terá máxima de 29° C e chance de chuva durante a tarde nesta quinta
A operação Nero tem o objetivo de identificar e prender os vândalos suspeitos de tentar invadir o Edifício-Sede da PF e de atear fogo em oito veículos e depredar a estrutura da 5ª Delegacia de Polícia (área central). A polícia investiga os crimes de fomento de atividade criminosa, a incitação a atividade criminosa e a depredação de patrimônio público e privado.
O delegado-geral da PCDF, Robson Candido da Silva, ressaltou a importância da operação para inibir esse tipo de ocorrência. “É uma resposta do Estado a essas pessoas que, por ventura, estão fugindo dos seus limites de manifestação ideológica. Tanto a PF e a PCDF não irão se furtar das suas atribuições e dos compromissos de defesa da sociedade”, pontuou, durante coletiva de imprensa.
O diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção da PF, Cleo Matusiak Mazzotti, destacou que as buscas pelos envolvidos tiveram início imediatamente após os atos de vandalismo. “As investigações foram feitas de forma bastante célere”, disse. “É uma investigação que tem que identificar o indivíduo, individualizar condutas. Não é simples e não é fácil, mas foi feito com prioridade”, enfatizou, avaliando que as buscas continuam e continuarão para que os demais envolvidos que sejam entregues ao Poder Judiciário.
Diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), Leonardo De Castro Cardoso destacou que a PCDF ficou responsável pela investigação dos crimes de depredação de patrimônio privado e público no DF, lesão corporal a um policial, tentativa de homicídio e incêndios. “No dia 14, nós já tínhamos 14 identificados. No dia 19, já tínhamos 27 identificados e foi representado num inquérito da PC junto ao STF com mais nove prisões”, comentou, ao falar sobre o processo de apuração dos fatos. “A PCDF continuará nas investigações a fim de identificar mais indivíduos”, completou.
Saiba Mais
- Cidades DF Lei que prevê acolhimento a jovens vítimas de violência sexual é sancionada
- Cidades DF Festa de Réveillon altera trânsito no centro de Brasília na sexta e sábado
- Cidades DF Restaurantes comunitários do DF terão cardápio de Réveillon nesta quinta
- Cidades DF Autores de atos de vandalismo em Brasília são alvos de operação
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!
Newsletter
Assine a newsletter do Correio Braziliense. E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. Clique aqui.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.