O Exército Brasileiro suspendeu a retirada das barracas vazias da área do QG onde bolsonaristas estão acampados há quase dois meses. Na manhã desta quinta-feira (29/12), cerca de 60 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado no segundo turno das eleições, em 30 de outubro, fizeram uma passeata contra a retirada deles do Quartel General do Exército. “Supremo é o povo, daqui eu não me movo”, gritava o grupo.
Desde as primeiras horas desta quinta-feira (29/12), as polícias Civil e Federal cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão contra envolvidos em atos de vandalismo praticados no Distrito Federal em 12 de dezembro. A ordem foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e os mandados são cumpridos no DF, e nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
Atentado terrorista
No fim de semana, o empresário bolsonarista George Washington Sousa, 54 anos, foi preso acusado de tentar explodir uma bomba deixada em um caminhão carregado com querosene de avião. O veículo estava perto do aeroporto. De acordo com a polícia, o empresário tentou detonar a bomba à distância, porém, o dispositivo falhou.
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Desmobilização
Apoiadores de Bolsonaro estão reunidos em frente ao Quartel General do Exército no Setor Militar Urbano (SMU) há quase dois meses. Nesta quarta-feira (28/12), um grupo fazia churrasco debaixo de chuva, enquanto outros estavam no meio da rua com faixas de apoio e pedidos de intervenção militar, ou fazendo atividade física.
No gramado ao lado da Praça dos Cristais, os carros deram lugar ao barro e as residências temporárias se transformaram em tacos de madeiras espalhados no chão. No momento de apuração da reportagem, um caminhão do Serviço Urbano de Limpeza (SLU) passou no local para recolher os resíduos.
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