operação Nero

Autores de atos de vandalismo em Brasília são alvos de operação

A operação Nero tem o objetivo de identificar e prender os vândalos suspeitos de tentar invadir o Edifício-Sede da PF, além de atearam fogo em oito veículos, incluindo ônibus e carros, e depredaram a estrutura da 5ª Delegacia de Polícia (área central)

Darcianne Diogo
postado em 29/12/2022 08:20 / atualizado em 29/12/2022 15:50
 (crédito: Ed Alves/ CB/ DA.Press)
(crédito: Ed Alves/ CB/ DA.Press)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Polícia Federal (PF) cumprem, na manhã desta quinta-feira (29/12), 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra os envolvidos nos atos de vandalismo praticados em 12 de dezembro no centro da capital. Os mandados são cumpridos no DF, e nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

A operação Nero tem o objetivo de identificar e prender os vândalos suspeitos de tentarem invadir o Edifício-Sede da PF, além de atearem fogo em oito veículos e depredarem a estrutura da 5ª Delegacia de Polícia (área central).

As investigações tiveram início na Polícia Federal, visando identificar os envolvidos no ataque ao Edifício-Sede da instituição, e na Polícia Civil do Distrito Federal, a qual apurou os atos de vandalismo cometidos em Brasília.

Os suspeitos teriam tentado invadir a sede da PF com o objetivo de resgatar o indígena José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré. 

O conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo.

Os crimes objetos da apuração são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somam 34 anos de prisão.

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