Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) descartaram a suspeita de bomba investigada, na tarde desta terça-feira (27/12), no jardim de um hotel no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília. Na mochila, os militares encontraram roupas de cama, travesseiros e itens pessoais.
Os policiais foram acionados após funcionários do hotel terem encontrado uma mochila azul próximo ao sistema de gás do Lets Idea Brasília Hotel. Um homem teria deixado a mochila no jardim do hotel e saído do local, segundo uma funcionária. O hotel foi evacuado após os militares chegarem ao local para investigar a denúncia. A operação ocorreu a cerca de dois quilômetros do hotel onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado.
O caso ganhou bastante atenção por ser a quarta suspeita de bomba no Distrito Federal em menos de uma semana — e em dois casos foi confirmado se tratar de um artefato explosivo. No domingo (25/12), as equipes detonaram um artefato de 40kg em uma área de mata do Gama. A bomba estava junto de dois coletes balísticos. Os policiais do Bope foram acionados por volta das 15h30 de domingo. Todo o processo de identificação, contenção e destruição da bomba levou mais de sete horas.
No dia anterior, o sábado (24/12), uma bomba foi encontrada no eixo de um caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação, na Estrada Parque Aeroporto (Epar), em frente à Concessionária V1. Horas depois, o empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso pelo atentado.
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Em depoimento, o empresário afirmou ser um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), e que o objetivo do atentado era criar um clima de caos para instaurar um "estado de sítio". George Washington de Oliveira Sousa mora no Pará, mas veio para Brasília em novembro, para participar do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército de Brasília, no Setor Militar Urbano.
Na sexta-feira (23/12), equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) atenderam uma ocorrência de suspeita de bomba em um ônibus na 216 Sul. Após duas horas e meia de investigações, a corporação concluiu que não existia um artefato explosivo na mochila do suspeito — um homem de aproximadamente 30 anos.
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