CB.Poder

"Absurdo", diz Wellington Luiz sobre PEC que acaba com Fundo Constitucional

Possível presidente da CLDF em 2023, distrital eleito afirmou que senador Randolfe Rodrigues quis brincar com a inteligência das pessoas ao propor fim do Fundo Constitucional. A verba é destinada à manutenção da segurança e custeio da saúde e educação

Pablo Giovanni*
postado em 21/12/2022 20:19 / atualizado em 22/12/2022 15:18
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

Único candidato para a presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na próxima legislatura, o deputado distrital eleito Wellington Luiz (MDB) foi o entrevistado desta quarta-feira (21/12) no CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. O distrital considerou como “absurda” a proposta de emenda à Constituição (PEC) do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que acaba com o Fundo Constitucional do DF (entenda o que é abaixo). Poucas horas depois, Randolfe retirou a PEC. “Uma tentativa como essa beira o absurdo. É extremamente necessário (o fundo), porque são nossas forças policiais que estão na rua nesse momento, e que a população cobra, principalmente agora na posse do presidente Lula. O fundo não é de graça, não é um favor. É um direito. Na minha opinião, ele (Randolfe) brincou com a inteligência das pessoas”, disse o distrital.

Para a jornalista Samanta Sallum, o ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) confirmou a informação dada pela reportagem ontem, sobre o acordo entre ele e o deputado distrital Iolando (MDB) para uma única chapa. “Em uma conversa com o presidente Rafael Prudente, com os demais deputados, conseguimos fazer um entendimento sobre uma única candidatura”, afirmou.

O distrital afirmou que é preciso o DF lute pela autonomia de gestão do FCDF e que só assim será possível conceder aumento para forças policiais. Wellington também foi presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol).

FCDF

O senador Randolfe propôs a extinção do Fundo Constitucional do DF, que é uma verba repassada pela União para a manutenção da área de segurança e custeio da saúde e educação na capital do país.

A PEC redistribui as dotações orçamentárias do Fundo Constitucional, que em 2023 será de R$ 22,9 bilhões, entre todas unidades da federação, conforme as regras do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE, com destinação exclusiva para a saúde e a educação.

A proposta causou má repercussão, tanto quanto deputados da oposição, quanto dos parlamentares que apoiam o governador Ibaneis Rocha (MDB). O senador voltou a atrás e retirou a proposta, que não está mais disponível para a consulta no sistema do Senado Federal.

Assista o CB.Poder na íntegra

*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti

Cobertura do Correio Braziliense

Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!

Newsletter

Assine a newsletter do Correio Braziliense. E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. Clique aqui.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação