Crime

Funcionária do Prós é investigada por extorsão e falsidade ideológica

Agentes compareceram à casa da Liliane De Sousa Dantas, na manhã desta sexta-feira (16/12), para cumprir mandados de busca e apreensão

Rafaela Martins
postado em 16/12/2022 17:50 / atualizado em 16/12/2022 17:50
 (crédito: Chalirmpoj Pimpisarn/iStock/Imagem ilustrativa)
(crédito: Chalirmpoj Pimpisarn/iStock/Imagem ilustrativa)

Uma funcionária da liderança do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), identificada como Liliane de Sousa Dantas, é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e acusada de praticar extorsão e falsidade ideológica.

Em cumprimento à ordem judicial expedida pela 5ª Vara Criminal de Brasília, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, nesta sexta-feira (16/12). Um deles foi na casa da servidora, em Águas Claras. A operação contou com o apoio da Polícia Civil.

Além dos crimes de extorsão e falsidade ideológica, a investigação apura ainda a prática de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Por meio da operação Êxodos, a polícia investiga a funcionária comissionada.

O caso

Em 8 de março de 2022, a 8ª Turma Cível do TJDFT julgou recurso de um processo que tratava da disputa da presidência do Pros. No julgamento, os desembargadores declararam como presidente Marcus Vinicius Chaves de Holanda, no lugar de Eurípedes Gomes de Macedo Júnior.

Segundo as investigações, Liliane teria praticado crime de extorsão contra a irmã do desembargador Diaulas Costa Ribeiro, Raquel Costa Ribeiro; o ex-marido e então presidente do Pros, Marcus Vinicius Chaves de Holanda; e a advogada Cristiane Damasceno Leite, que atuou no julgamento do caso.

As ameaças não teriam surtido efeito, então a servidora elaborou uma escritura pública sugerindo que o desembargador e sua irmã haviam recebido propina em troca do voto favorável ao grupo do Pros, liderado por Marcus Vinicius.

Tal informação, contudo, diverge da realidade, pois se constatou que Liliane inventou a história com o intuito de lançar suspeitas sobre o resultado do julgamento da 8ª Turma Cível do TJDFT ao indicar que o desembargador Diaulas havia recebido vantagem indevida para votar a favor da ala de Marcus Vinicius.


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