Encontro estabelece como prioridade o diálogo entre empresários e governo

O Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires, debateram as ações traçadas na comissão de transição para o próximo mandato do governador Ibaneis

Mila Ferreira

postado em 16/12/2022 06:00

(crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)

Com o objetivo de discutir as perspectivas e projetos traçados na comissão de transição para o próximo mandato do governador Ibaneis Rocha, o Grupo de Líderes Empresariais (Lide) promoveu ontem um encontro do secretário de governo do Distrito Federal, José Humberto Pires, com representantes de entidades empresariais.

Na ocasião, o secretário apresentou ações fixadas para os seguintes eixos: saúde, educação, desenvolvimento social, políticas para mulheres, juventude, pessoas com deficiência, justiça, trabalho, fazenda, desenvolvimento econômico, cultura, turismo, esporte, meio ambiente, agricultura, entre outros.

Estiveram presentes o presidente do Lide em Brasília, Paulo Octávio, a senadora eleita, Damares Alves (Republicanos), o deputado distrital Agaciel Maia (PL), o deputado distrital Chico Vigilante (PT), o ex-senador Adelmir Santana, o presidente da Federação das Indústrias (Fibra), Jamal Bittar, além de representantes do governo e de entidades empresariais.

"É muito especial poder viver esse momento de repensar a cidade. Fazer uma transição de um governo para o mesmo governo foi importante para revisitar tudo que fizemos nos quatro anos e preparar para os próximos quatro. O governador quis fazer esse balanço para que não pudesse perder nenhum dia. Fizemos uma avaliação do plano de governo passado e fizemos um relatório onde conseguimos mais de 90% do alcance das metas do último governo. Felizmente, das 1.380 realizações previstas no plano de governo, chegamos a 1.960. Certamente, a mesma coisa acontecerá novamente", explicou José Humberto Pires.

Na ocasião, Paulo Octávio destacou a importância do diálogo do GDF com os empresários. "Entendo que os titulares do poder devem ter prioridade no contato com a classe empresarial, pois esse relacionamento é fundamental para a tomada de decisões que impactam a vida dos cidadãos. A política deve ser propositiva e com discussão de ideias para que haja a melhoria dos serviços para a população," pontuou. "O processo eleitoral me levou a ter contato com todas as comunidades da nossa cidade e me permitiu ver as dificuldades do povo e os desafios que o governo tem para resolver os problemas de Brasília", completou Paulo Octávio.

"As perspectivas apresentadas e os objetivos aqui traçados serão os indicadores para, nos próximos quatro anos, nos levar aonde desejamos chegar. No entanto, eles não limitam nossa capacidade de criar, inovar, incrementar as políticas de governo, sempre com a missão de oferecer e fazer o melhor para o Distrito Federal e sua população", destacou o secretário.

Saúde

Para a área da saúde, o investimento previsto é de R$ 985,5 milhões. Na apresentação, o secretário anunciou a construção de 17 Unidades Básicas de Saúde (UBS's), cinco Centros de Assistência Psicossocial (CAPS's), duas unidades de Pronto Atendimento (UPA's), quatro hospitais, entre outros investimentos.

Educação

Na educação, o investimento previsto do GDF é de R$ 605,4 milhões. A ampliação do número de vagas na rede pública, do acesso às tecnologias digitais e do atendimento às crianças de zero a três anos estão entre as metas previstas para essa área. A instalação de dois campi da Universidade do Distrito Federal Jorge Amaury (UnDF) também faz parte da programação para os próximos anos.

Cultura

Entre outras ações, o secretário anunciou que a assinatura da ordem de serviço para início das obras do Teatro Nacional será assinada na próxima terça-feira (20/12). Segundo José Humberto Pires, o Banco de Brasília (BRB) vai patrocinar a revitalização da Sala Villa Lobos.

Desenvolvimento social

Com o intuito de facilitar o acesso da população aos programas sociais, José Humberto Pires anunciou a construção de 16 novas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e a inclusão de 15 mil famílias no programa Prato Cheio.