Desemprego, alcoolismo, depressão e conflitos familiares estão entre as principais motivações das pessoas em situação de rua no Distrito Federal para ficarem sem lar, segundo a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). O trabalho qualitativo, desenvolvido pela instituição em parceria com Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa Brasil), percorreu as regiões administrativas Águas Claras, Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga.
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O levantamento, divulgado nesta terça-feira (6/12), considera as trajetórias individuais dessa população quanto ao uso da rua para moradia, sociabilidade e subsistência. A pesquisa aponta que as principais causas da situação estão relacionadas aos casos acidentais e aos diferentes anseios pessoais. O primeiro diz respeito ao desemprego, alcoolismo, morte dos pais, uso de drogas, depressão e conflitos familiares. Em relação ao segundo, o motivador está ligado à mudança de cidade, busca por um emprego, viagem ou até mesmo se manter na trajetória de rua.
Sobre as relações com as próprias famílias, o estudo indica que uma parte significativa dos moradores em situação de rua afirmou manter algum tipo de contato com os parentes, seja por telefonemas, mensagens, redes sociais, visitas ou encontro nas ruas. Em outros casos, há rupturas por longos períodos ou de forma definitiva com a família. Muitos distanciamentos são consequências de conflitos com parentes, devido a discussões por conta do uso de drogas e de álcool, entre outros fatores.
De acordo com o documento, "espera-se que as informações reduzidas dessas etnografias contribuam com a temática sobre a habitação da rua e ao aperfeiçoamento das políticas públicas de atendimento especializado a essas pessoas, famílias e grupos sociais".
Com informações do IPEDF
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