Quartas de final: que venha a Croácia!

Vitória por 4 x 1 contra a Coreia do Sul anima os torcedores da Seleção no Distrito Federal. Agora são só três partidas até o título e os torcedores já iniciaram a contagem regressiva para a sexta estrela na camisa canarinho

Arthur de SouzaDarcianne DiogoCarlos Silva*Raissa Carvalho*Cassia Santos

postado em 06/12/2022 06:00

(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Entrando no ritmo da Seleção Brasileira, a torcida do Distrito Federal acompanhou a primeira partida do Brasil no mata-mata da Copa do Mundo do Catar. Sem dificuldades, o time comandado pelo técnico Tite goleou a Coreia do Sul por 4 x 1 e avançou. Por aqui, os brasilienses se empolgaram de vez. Após a vitória, o sentimento dos torcedores em todo o DF era um só: "só faltam três jogos para o hexa!"

Pessoas de todas as idades comemoraram o triunfo, que se desenhou ainda no primeiro tempo. Foi o caso da arquiteta Ana Luíza Braga, 25 anos, moradora da Asa Sul, que se reuniu com amigos, família e o mascote Banzé, também vestido com as cores do Brasil, para torcer em um bar. "Estamos bastante empolgados", declara Ana Luíza. No mesmo local, as amigas Carina Amorim, 26, Sara Lídia, 22, contaram como estão orgulhosas da Seleção Brasileira em campo. "Estou esperando pelo hexa. O time está jogando muito bem! Acho que as eleições vieram para desunir, mas a Copa está nos unindo novamente", relata a professora.

Também educadora, Sara Lídia disse estar com medo da França, mas que a seleção está fazendo um ótimo trabalho. "A galera precisa desse momento de união, essa 'vibe' boa. O Brasil estava esperando por isso", acredita. Em uma churrascaria, também na Asa Sul, a galera foi abaixo após o quarto gol. Letícia Jordão, 34, veio do Park Sul com alguns amigos e acredita que agora é questão de tempo para mais um título. "O Brasil está crescendo e essa partida vai dar mais confiança para chegarmos na final para o hexa", afirma.

Previsão

Os irmãos Valéria, 33, e Marcelo Bittar, 25, acompanharam o jogo em um restaurante do Setor de Clubes Sul e comemoraram muito com o segundo gol da Seleção. A mais velha estava com grandes expectativas, e ficou feliz em vê-las cumpridas no momento do jogo. "Sou torcedora assídua do Brasil e estava com muita fé que o Brasil fizesse uma goleada na Coreia do Sul, então fiquei feliz quando começou a ter um gol atrás do outro", comemorou.

Assim como a irmã, Marcelo também esperava uma goleada e depois de quatro gols, relaxou. Para ele, o que chamou mais atenção foi o desempenho dos jogadores. "Não dá para não falar do Richarlison, mas acho que a seleção inteira está bem. O Neymar voltou e também está jogando muito. Temos tudo para trazer o hexa este ano", sonha. Na sexta-feira, os dois pretendem assistir ao jogo no mesmo lugar. Além do local em comum, os dois não têm superstições na hora de acompanhar as partidas. "O importante é curtir o momento e torcer para mais uma vitória", aponta Valéria.

Miguel Pacheco, 7, veio assistir a canarinho com os pais. Assim como todos, ele seguiu atento aos lances, enquanto segurava figurinhas do álbum da Copa, para dar sorte. E na hora de comentar, o pequeno deu um show à parte, falando sobre o desempenho do Brasil. "Achei o jogo bem trabalhado pela Seleção Brasileira. O time estava muito bom no ataque. No segundo tempo, a Coreia voltou mais ofensiva, mas o Brasil conseguiu se segurar bem na defesa e desarmar algumas jogadas mais perigosas", analisa. Para o jovem comentarista, a próxima partida entre Brasil e Croácia vai ficar em 1 a 0. Ele ainda deu previsões mais ousadas para a final da competição. "Conseguimos o hexa esse ano. Acho que, na final, pegamos a França", crava.

Otimismo

O clima foi de festa no complexo de bares da Avenida Pau Brasil, em Águas Claras. Centenas de torcedores se reuniram no local para torcer pela Seleção Brasileira. Um deles, voltado ao público LGBTQIA , teve programação com DJs, que agitaram a balada. O boteco também instalou televisores na área externa para os clientes. A poucos metros, em outro estabelecimento, o happy hour fez a festa do público jovem.

Se aos 36 minutos da etapa inicial a partida estava decidida, tinha gente que queria mais. Também em Águas Claras, Evelin Gomes, 16, foi com as amigas a um bar da região e apostou 5 x 0 para o Brasil. "Pensei que 2 x 0 estava bom, mas agora quero mais", brinca. A estudante disse que se surpreendeu com o resultado. "É de comemorar", vibra Evelin.

Assistindo a um jogo de futebol em um bar pela primeira vez, a empreendedora Nalva Martins, 52, conta que foi arrastada pelas duas filhas, Janine Martins, 23, e Jamily Martins, 27, para torcer pela Seleção. "Para mim, é um pouco diferente, por ser um público mais jovem. Mas admito que estou gostando dessa animação", confessa Nalva. As três moram na Avenida Pau Brasil e costumam ver os jogos em casa. "Por causa de um problema na televisão, viemos até o bar próximo. O jogo poderia ter terminado com 7 x 1, para exorcizar aquele jogo contra a Alemanha", brincam as irmãs.

Camisas vendem no ritmo dos gols

Com o Brasil classificado para as quartas de final da Copa do Mundo, disparou a venda de camisas da Seleção. O item tem sido o mais procurado no comércio do Distrito Federal. Na Rodoviária do Plano Piloto os vendedores disputam um lugar ao sol. Além do principal objeto de desejo, bandeiras, lenços, cornetas, e outros produtos alusivos à Copa do Catar. Os preços variam entre R$ 35 a R$ 50 reais.

Mikaele Araújo, 18 anos, trabalha na rodoviária e diz que, quanto mais jogos o Brasil vence, mais os torcedores se empolgam. "Trouxemos mais de 100 camisas e vendemos a metade antes das partidas", comenta.

Muitos brasilienses foram dispensados do trabalho para assistir o jogo do Brasil em casa, e estavam apressados. Mesmo assim, paravam para dar uma olhada nos produtos. Foi o caso da encarregada Luciane Pereira, 44, moradora de Taguatinga Norte. Ela conta que estava indo pegar o metrô e aproveitou para comprar uma camisa para a filha de 4 anos. "Na Esplanada está custando R$ 40, aqui está R$ 25. Se o Brasil ganhar os próximos jogos, vou comprar para toda família", revela.

Grande volume

Na 308 Sul, o movimento também é bastante intenso. A empresária Glória Vale, dona de uma loja de materiais esportivos, conta que, neste ano, os torcedores estão empolgados. "Estamos vendendo camisetas desde antes do primeiro jogo do Brasil. Até o momento, vendemos aproximadamente 3 mil, e nos dias de jogos saem cerca de 50 camisas", relata.

Glória diz que, além das camisas, outros produtos são procurados, como canecas e chinelos. Porém, a "peita" é a mais solicitada. "Custam em torno de R$ 99,90 a R$ 199,90. As bordadas chegam a custar R$200, mas o preço é tabelado", explica.

*Estagiários sob a supervisão de Euclides Bitelo

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  05/12/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Copa do Mundo.Torcedores assistindo o jogo entre Brasil e Coréia do Sul na Fazenda Churrascada no Setor de Clubes Sul. Valéria Bittar e seu irmão Marcelo Bittar. Foto: Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  05/12/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Copa do Mundo.Torcedores assistindo o jogo entre Brasil e Coréia do Sul na Fazenda Churrascada no Setor de Clubes Sul. Miguel Pacheco. Foto: Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  05/12/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Copa do Mundo.Torcedores assistindo o jogo entre Brasil e Coréia do Sul na Fazenda Churrascada no Setor de Clubes Sul. Miguel Pacheco. Foto: Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  05/12/2022 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press Brasília- DF - COPA DO MUNDO 2022, Bar Libanus 206 Sul. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press
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  05/12/2022. Crédito: Mariana Lins/Esp.CB/D.A Embaixada Coreia do Sul Foto: Mariana Lins
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  Fans of Brazil react while watching the live broadcast of the Qatar 2022 World Cup round of 16 football match between Brazil and South Korea at a bar in Brasilia on December 5, 2022. (Photo by EVARISTO SA / AFP) Caption Foto: AFP
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  A fan of Brazil reacts while watching the live broadcast of the Qatar 2022 World Cup round of 16 football match between Brazil and South Korea at a bar in Brasilia on December 05, 2022. (Photo by EVARISTO SA / AFP) Caption Foto: AFP
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  05/12/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Copa do Mundo.Torcedores assistindo o jogo entre Brasil e Coréia do Sul na Fazenda Churrascada no Setor de Clubes Sul. Jean Pinheiro. Foto: Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  05/12/2022 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press Brasília- DF - COPA DO MUNDO 2022, Bar Libanus 206 Sul. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press

Camisas vendem no ritmo dos gols

crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press

Com o Brasil classificado para as quartas de final da Copa do Mundo, disparou a venda de camisas da Seleção. O item tem sido o mais procurado no comércio do Distrito Federal. Na Rodoviária do Plano Piloto os vendedores disputam um lugar ao sol. Além do principal objeto de desejo, bandeiras, lenços, cornetas, e outros produtos alusivos à Copa do Catar. Os preços variam entre R$ 35 a R$ 50 reais.

Mikaele Araújo, 18 anos, trabalha na rodoviária e diz que, quanto mais jogos o Brasil vence, mais os torcedores se empolgam. "Trouxemos mais de 100 camisas e vendemos a metade antes das partidas", comenta.

Muitos brasilienses foram dispensados do trabalho para assistir o jogo do Brasil em casa, e estavam apressados. Mesmo assim, paravam para dar uma olhada nos produtos. Foi o caso da encarregada Luciane Pereira, 44, moradora de Taguatinga Norte. Ela conta que estava indo pegar o metrô e aproveitou para comprar uma camisa para a filha de 4 anos. "Na Esplanada está custando R$ 40, aqui está R$ 25. Se o Brasil ganhar os próximos jogos, vou comprar para toda família", revela.

Grande volume

Na 308 Sul, o movimento também é bastante intenso. A empresária Glória Vale, dona de uma loja de materiais esportivos, conta que, neste ano, os torcedores estão empolgados. "Estamos vendendo camisetas desde antes do primeiro jogo do Brasil. Até o momento, vendemos aproximadamente 3 mil, e nos dias de jogos saem cerca de 50 camisas", relata.

Glória diz que, além das camisas, outros produtos são procurados, como canecas e chinelos. Porém, a "peita" é a mais solicitada. "Custam em torno de R$ 99,90 a R$ 199,90. As bordadas chegam a custar R$200, mas o preço é tabelado", explica.