Entre outubro de 2021 e 2022, a taxa de desemprego no Distrito Federal caiu 2,2 pontos percentuais, passando de 16,8% para 14,6%. No mesmo período, a taxa de participação (pessoas com 14 anos ou mais no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas) reduziu de 65,1% para 64,6%.Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) DF, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF Codeplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta terça-feira (29/11).
Esse comportamento de queda se deu pelo mesmo motivo dos meses anteriores: o aumento do nível ocupacional (47 mil postos de trabalho a mais) em número superior ao acréscimo da População Economicamente Ativa (PEA), que teve 13 mil pessoas inseridas no mercado de trabalho neste intervalo de tempo. Os setores de Serviços e Comércio e Reparação foram os responsáveis pelo aumento do nível ocupacional. Houve influência ainda do aumento de pessoas trabalhando no setor público e no setor privado (com e sem carteira assinada).
Quando analisada mensalmente, a taxa apresentou uma ligeira redução. Ainda apresentando queda, entre setembro e outubro de 2022, o número de desempregados caiu de 15% para 14,6% da PEA. Por sua vez, a taxa de participação teve um aumento, ao passar de 64,2% para 64,6%.
O contingente de desempregados diminuiu com o avanço no número de ocupados (mais de 18 mil postos) em relação à PEA (14 mil pessoas). Os setores de Serviços e Comércio e Reparação novamente foram os responsáveis por esse aumento juntamente com o acréscimo dos assalariados no setor privado com carteira assinada e de empregados domésticos e autônomos.
Periferia Metropolitana
A taxa de desemprego total na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB diminuiu de 20,3% para 19,0%, no último ano (outubro de 2021 e 2022). No mesmo período, a taxa de participação também reduziu de 70,0% para 69,2%. A justificativa para o resultado foi devido ao crescimento do nível de ocupação, com 12 mil novos postos empregatícios, superior ao número de pessoas da PEA (4 mil).
O aumento na ocupação também foi puxado pelo setor de Serviços, porque houve decréscimo na Construção e relativa estabilidade no Comércio e Reparação. Também teve impacto no resultado o aumento de pessoas trabalhando no setor público e privado (com carteira assinada), além da elevação no número de autônomos.
Na comparação do mês (setembro outubro), a taxa se manteve estável (19%), enquanto a de participação quase não variou, ao passar de 69,3% para 69,2% da População em Idade Ativa (PIA). Em termos absolutos, a quantidade de desempregados manteve-se estável, em decorrência da estabilidade observada tanto no nível de ocupação, quanto na População Economicamente Ativa (PEA). Essa dinâmica resultou do recuo observado no Comércio e Reparação, de um lado, e da relativa estabilidade na Construção e no setor de Serviços; e, quanto à forma de inserção, houve acréscimos no número de assalariados do setor privado sem carteira assinada e no de empregados domésticos.
*Com informações do IPEDF
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