Confirmado para o novo mandato do governador Ibaneis Rocha (MDB) em 2023, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, detalhou que a prioridade da pasta será a reforma do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Ao CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília —, Bartolomeu afirmou que o resultado da licitação da reforma da Sala Martins Pena será divulgado na quinta-feira (17/11). O espaço está fechado há 8 anos. "A próxima etapa, agora, é assinar o contrato. Até o final de novembro, nós já teremos uma placa de 'estamos em obra' lá no Teatro Nacional. Começaremos pela Sala Martins Pena", disse. "É aquela coisa: quando começarmos, não vamos parar (de reformar). Vamos fazer a obra toda (de todas as salas)", acrescentou.
Na conversa com o jornalista Carlos Alexandre de Souza, o secretário — que comanda a pasta desde dezembro de 2019 — afirmou que a secretaria administra 27 equipamentos culturais no Distrito Federal, e que um destes, a Sala Cássia Eller, voltará ao funcionamento. Inaugurada em 2003, em homenagem à cantora, que começou a carreira se apresentando nos bares de Brasília, a sala — localizada no Setor de Divulgação Cultural, no Eixo Monumental — terá foco na inclusão de pessoas com deficiência (PCD). Para ele, a capital federal é rica em cultura e arte.
"É um teatro sensorial. Isso é importante para despertar as pessoas, porque temos uma grande produção nessa área de pessoas com deficiência. Muitos artistas não sabem para onde levar sua arte, e sempre levam para lugares improvisados", salienta Bartolomeu. O espaço terá gestão compartilhada com uma Organização da Sociedade Civil (OSC).
Gestão compartilhada
Questionado pelo jornalista sobre qual é modelo ideal para a secretaria gerir os patrimônios culturais da capital federal, Bartolomeu afirmou que o poder público não têm condições de gerir os espaços e, por isso, trazendo iniciativas privadas para uma gestão compartilhada. "O Espaço Renato Russo está sendo assim. No Cine Brasília começamos essa experiência (...) Para ter uma ideia, há pouco tempo o Cine Brasília só entrava pagando (o ingresso) em dinheiro", diz.
"O Estado não tem condições de colocar uma 'maquininha' de cartão para isso. Agora que está com uma ‘administração privada’, isso pode ser feito. Pode ser feita uma programação muito mais identificada com o público. Eles (iniciativa privada) têm total liberdade, mas estamos ali supervisionando. Temos esses equipamentos nas mãos porque são patrimônios tombados", completa o secretário.
*Estagiário sob a supervisão de Euclides Bitelo
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