A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) emitiu uma nota, na tarde deste sábado (12/11), em que diz ser “inverídicas” imagens que circulam nas redes sociais em que, supostamente, militares do Exército Brasileiro conduzem fiscais da pasta para fora das manifestações do Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU).
Em um vídeo divulgado nas redes sociais é possível ouvir os manifestantes dizendo que o Exército estava retirando o “pessoal da auditoria”. Os bolsonaristas também repetem que não há liderança no movimento. “Cada um de nós somos os líderes aqui, todo o povo é líder”, alegam. Logo depois, o grupo começou a repetir que quer a prisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dizer aos agentes para irem embora.
Veja gravação:
A Secretaria DF Legal informou que a ação foi “solicitada pelo próprio Exército, por meio de ofício enviado ao Governo do Distrito Federal”. “Cabe destacar que a Polícia do Exército foi a responsável, durante a fiscalização, pela segurança dos auditores, que cumpriram ordem de serviço para que ambulantes fossem retirados do local”, informa.
A pasta acrescenta, ainda, que “está comprometida com a manutenção da ordem pública e dos direitos e deveres democráticos”.
Entenda
A ação do DF Legal aconteceu nesta manhã, por volta das 8h, quando agentes caminharam a pé avisando que os proprietários de comércio irregulares teriam 1 hora para se recolherem. O Correio esteve no local por volta de 12h e ainda haviam comerciantes desmontando as vendas.
De acordo com o coordenador da operação e agente do DF Legal, Roberto Coelho, até o momento não houve qualquer tipo de enfrentamento. “O pessoal está sendo bem tranquilo, tanto é que estão todos se retirando tranquilamente”, informa.
Segundo Roberto, a operação teve início após denúncias de consumo de entorpecentes. “A ação começou devido ao comércio irregular nas proximidades de uma área militar, como vendas de churrasquinho no espeto, bebida destilada engarrafada e suspeita de consumo de drogas, como maconha”, finaliza.
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