Para ações emergenciais, de restauração e de reconstrução, o Distrito Federal precisa investir R$ 453,75 milhões na recuperação das rodovias da cidade. O levantamento foi apresentado pela Pesquisa Conselho Nacional de Transportes (CNT) de Rodovias 2022.
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O documento, que avalia toda a malha pavimentada das rodovias federais e os principais trechos estaduais do país, analisou 454 km de vias no DF. A pesquisa apresenta dados sobre o estado geral, o pavimento, a sinalização, a geometria da via, o custo operacional e o meio ambiente. Em relação ao Brasil, a quilometragem representa 0,4% do total pesquisado.
Sobre o estado geral, o CNT aponta que 47,6% da malha rodoviária pavimentada avaliada do DF apresenta algum tipo de problema, sendo considerada regular, ruim ou péssima. Em contrapartida, 52,4% das rodovias são consideradas ótima ou boa. Em relação ao pavimento, a condição é satisfatória com 66,9%.
Outro dado apresentado diz respeito à sinalização. No DF, 8,1% da extensão está sem faixa central e 15,4% não tem faixas laterais. Cerca de 54% da malha rodoviária da região é considerada regular, ruim ou péssima. Da geometria, as pistas simples predominam em 55,1%. O levantamento aponta que falta acostamento em 27,1% dos trechos avaliados. Enquanto outros 20% dos trechos com curvas perigosas não têm sinalização.
As informações apresentadas em relação ao meio ambiente estimam que, em 2022, haverá um consumo desnecessário de 2,6 milhões de litros de diesel. A justificativa para o desperdício se dá pela “má qualidade do pavimento da malha rodoviária no DF”, pontua o documento, indicando um custo de R$ 11,97 milhões aos transportadores.
A respeito do custo operacional do transporte, a pesquisa mostra que as condições do pavimento no estado geram um aumento de 26,8%. “Isso reflete na competitividade do Brasil e no preço dos produtos”, destaca o levantamento.
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