Após notar que transferiu um pix no valor de R$ 8,3 mil para a conta errada, na última segunda-feira (7/11), uma mulher entrou em contato com a pessoa que recebeu o dinheiro, mas não conseguiu recuperar a quantia. O caso está a cargo da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a vítima procurou a agência bancária ao notar que fez uma transferência equivocada, e explicou ao gerente o que ocorreu. Sem retorno, ela decidiu ligar para a pessoa que recebeu o dinheiro, mas o número parou de atender as ligações.
Após tentativas, a mulher procurou a 33ª DP e registrou ocorrência. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexander Oliveira, as investigações estão em andamento e o homem que recebeu o dinheiro, poderá ser responsabilizado pelo artigo 169 do Código Penal Brasileiro — que diz que é crime se apropriar de “coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza”.
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O que fazer nesse caso?
De acordo com especialistas, a pessoa deve fazer um boletim de ocorrência e, caso não faça a devolução do dinheiro estará cometendo o crime de apropriação indébita, que consta no Código Penal. É sempre importante a pessoa confirmar os dados antes de fazer a transferência.
O pix é uma forma de pagamento criada pelo Banco Central do Brasil para fazer transferências e facilitar a vida dos usuários. O sistema foi lançado em outubro de 2020. No entanto os especialistas alertam que os usuários devem redobrar a atenção para evitar transferências erradas.
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