Crime

Homem mata e ateia fogo em suspeitos de estuprar e matar a esposa dele

O viúvo caçou os homens suspeitos de assassinar e carbonizar o corpo da mulher dele. Dois deles foram mortos e queimados

Um homem foi preso, nesta sexta-feira (4/11), durante a Operação Vingança, que visava apurar a morte de dois envolvidos em um estupro coletivo e assassinato em Ceilândia. Segundo a investigação feita pela 23ª Delegacia de Polícia (PSUL), Fábio Eduardo Pereira Melo – também conhecido como Thiago —, marido da vítima do crime, os matou por vingança pelo ocorrido. Ele também carbonizou os corpos, assim como ocorreu com a esposa dele. 

Um dos envolvidos no estupro foi preso, e o outro segue foragido. Veja o momento da prisão de Fábio:

Em março de 2021, Manuela Martins Pires saiu para beber com amigos, próximo à QNP 28 do PSUL. Ildebrando Vieira Feitosa (Pionta); Wagner Pereira de Araújo (Ceguinho); Wanderson Farlei Ferreira -Monstrinho- Reis; Divino Gouveia da Silva (Preto), entre outros, se aproveitaram da vítima estar vulnerável — por conta de efeitos adversos decorrentes da ingestão de bebida alcoólica e remédios controlados — e a estupraram. Então, a estupraram. Por ser conhecida dos indivíduos, ela foi assassinada e carbonizada, para ocultar a autoria do crime.

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Em abril de 2021, o marido de Manuela passou a caçar os indivíduos, após saber do crime. Fábio conseguiu encontrar Francisco Mardonio Vieira Feitosa (irmão de Pionta), que foi morto e carbonizado, sendo encontrado próximo à usina de lixo do PSUL. Em agosto deste ano, o marido de Manuela também conseguiu alcançar Wagner (Ceguinho). Ele foi morto a facadas. Veja o vídeo do local onde o corpo carbonizado foi encontrado:

Fábio segue preso. Ildebrando também foi preso na última quinta-feira (03/11) durante a operação Manuela, que tinha como objetivo prender um dos autores do estupro coletivo. Segundo o Luiz Gustavo Ferreira, delegado responsável pelo caso, Fábio negou a autoria dos crimes. “Ele se demonstrou muito abalado e chorou muito, mas não afirma ser ele quem os matou. Mas isso não vai se sustentar, pois há muitas provas sobre o fato”, relata.

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*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori