O delegado da Polícia Federal e secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, afirmou hoje (4/11) do CB.Poder — programa do Correio em parceria com a TV Brasília — que os índices de crimes violentos são os menores em 23 anos. À apresentadora Ana Maria Campos, o secretário atribuiu os bons resultados ao trabalho conjunto das instituições da Segurança Pública e à utilização de tecnologia e inteligência policial.
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Júlio Danillo explicou que o DF é o local com maior índice de resolução de casos de homicídio, chegando a 80%, o que desestimula a criminalidade. Salientou, também, que a redução da criminalidade vem ocorrendo ano a ano, desde o início do governo atual. “Quando a gente compara os primeiros 10 meses do ano passado com esse ano, a gente vê, por exemplo, crimes violentos letais intencionais, a gente vai ter o menor número dos últimos 23 anos“, destacou. Nesta categoria de delito estão o homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte
O secretário falou sobre a recomposição dos quadros da segurança pública no DF e afirmou que o problema teve origem no longo período sem concursos, anterior ao governo de Ibaneis. Afirmou, entretanto, que já há mais de 330 policiais em formação e perspectiva de contratações para 2023. Segundo ele, no primeiro semestre do próximo ano, 300 escrivães e de 600 agentes de polícia civil já deverão estar em formação, “mas já temos um concurso aprovado, também, para novos policiais, novos bombeiros e policiais civis”, assegurou.
Também em relação aos servidores da segurança pública, o secretário afirmou que há previsão orçamentária para concessão de aumento na ordem de 18%. Segundo informou Júlio Danilo, a majoração salarial foi planejada de forma “muito responsável”, prevendo a ampliação do fundo constitucional do DF.
Perguntado sobre a atuação dos policiais militares, eleitores do atual presidente da República, nas manifestações pró-governo, o secretário destacou o profissionalismo da atuação PMDF, independente das crenças e escolhas individuais. “Confio muito nas forças de segurança do DF. Nós não tivemos, durante esse período todo, problemas [...] nós não temos registros de desvios nesse sentido, de prevaricação”, enfatizou.
*Estagiária sob a supervisão de Márcia Machado