Neste mês, indígenas venezuelanos da comunidade Warao, localizada na região de São Sebastião, foram contemplados pelo programa Prato Cheio. Durante nove meses, 29 famílias da comunidade vão receber crédito mensal de R$ 250 para a compra de alimentos. O auxílio veio em substituição às cestas básicas emergenciais que eles vinham recebendo. “Nosso objetivo é dar autonomia a essas famílias para que elas saiam da situação de insegurança alimentar e nutricional”, explica a secretária de Desenvolvimento Social (Sedes), Ana Paula Marra.
As mulheres do grupo puderam tirar dúvidas sobre o programa durante reunião com a Sedes, na comunidade. Nutricionistas também fizeram um trabalho de orientação sobre compras no mercado para as famílias. A ideia, segundo a secretária, é manter esse contato com os índios Warao, que têm cultura e hábitos diferentes, para dar continuidade ao trabalho de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) com a comunidade. “A expectativa é retornar à comunidade para trocar receitas e dar dicas de como utilizar os alimentos”, detalha.
Comunidades indígenas brasileiras que vivem no DF também foram contempladas pelo programa de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), os Guajajara e Kariri-Xocó, atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (Creas) Diversidade.
Prato Cheio
O programa Prato Cheio é direcionado a famílias em situação de insegurança alimentar do Distrito Federal. Têm prioridade para receber o benefício as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até seis anos de idade e aquelas que têm na composição familiar pessoas com deficiência ou idosas, além das pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída dessa condição.
O período de concessão do benefício é de nove meses. No entanto, caso complete o ciclo e a família ainda esteja em situação de insegurança alimentar e nutricional, o cidadão deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da sua região e solicitar novamente o benefício.
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