Em clima de alegria, os brasilienses se reúnem com familiares e amigos para ver os jogos do Brasil na Copa do Mundo de 2022, que está sendo disputada no Catar. Para complementar a diversão, os torcedores arriscam os placares em emocionantes bolões. Além dos clássicos vitória, empate e derrota, o jogador que fizer o gol e até algumas estatísticas do jogo podem virar aposta. No fim, o importante é participar da brincadeira e ver a seleção brasileira levantar o caneco do hexa.
O estudante Pedro Sales, 20 anos, dá seus palpites nas partidas da Copa desde pequeno. "A ideia do bolão antecede a minha existência, para ser sincero. Já é uma tradição de longa data na família", comenta o morador do Núcleo Bandeirante. "As apostas não são apenas nos jogos do Brasil e só ganha quem cravar o resultado", conta. Reunindo 15 pessoas, Pedro destaca que todos fazem as apostas. "Já teve vez, como na Copa de 2010, que mais de 40 pessoas participaram", recorda o fã do Mundial de futebol.
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Para o torcedor, independentemente do lugar onde a família se reúne, os jogos são um momento de união e confraternização. "É um clima esportivo como nenhum outro, um verdadeiro fenômeno que mobiliza as pessoas. Família e amigos se reúnem, a galera se junta para trocar figurinhas. Os jogos passam diariamente. É até mesmo um desafio acompanhar tudo, mas eu sempre tento assistir", destaca o estudante.
Como todo torcedor brasileiro, a expectativa de Pedro é que o Brasil conquiste a taça e se torne hexacampeão mundial. "A seleção tem chances de ser líder invicta no grupo", avalia o jovem que tem como jogador favorito Vinícius Júnior, ponta-esquerda que atua no Real Madrid, da Espanha. "Ele tem tudo para ser um dos craques da seleção", ressalta.
As amigas Alice Almeida, 25 anos, e Sheyla dos Reis Ferraz, 29 anos, trabalham juntas e contam que cerca de 15 colegas vão se reunir para dar os palpites no placar dos jogos da seleção canarinho. "Tudo começou dentro do ambiente de trabalho, é meio que uma tradição nacional fazer bolões na Copa. Lembro que desde criança vejo isso, na escola fazíamos com bombom, balas, pirulitos", relembra Alice, moradora da Asa Norte.
A comunicadora Sheyla recorda que acompanha os jogos da Copa desde pequena. "Torcedora fervorosa, mas este ano estou com menos expectativa, confesso", pontua a moradora de Ceilândia Norte. Apesar do ânimo baixo, ela acredita que o Mundial é uma ótima oportunidade para reunir a família e os amigos e se divertir, independentemente do placar. "Mesmo sem muita expectativa, sei que quando eu estiver assistindo, o coração vai pular torcendo", ressalta.
Alice acredita que a seleção brasileira vai ganhar todas as partidas da primeira fase. "Acho que a ideia da Copa é a força da comunidade, todos unidos por um propósito e, mesmo quem não curte muito, acaba entrando no clima", comenta a relações públicas, acrescentando que o Mundial proporciona momentos especiais de interação e conexão com as pessoas em volta.
Palpites
Os mais atendados no mundo do futebol arriscam os palpites em sites de apostas esportivas. São várias opções de bolão dentro de uma partida, podendo apostar em quem vence, os empates, número de gols feitos, escanteios cobrados, até cartões amarelos e faltas cometidas. Se o presságio acontecer, o jogador recebe o dinheiro aplicado e uma quantia extra. Por outro lado, se a pessoa não acertar, perderá o valor apostado.
Apaixonado por futebol e basquete, o estudante João Pedro Mendes, 23 anos, costuma usar os sites para fazer uma fezinha. Neste mundial, ele conta que está empolgado com as estatísticas dos jogos. "Essa Copa está diferente. Tem muitos resultados inesperados, mas o do Brasil vai ser sempre vitória. Estou confiante", avalia.
Segundo João, nesse tipo de aposta, é melhor entender mais do esporte. "Dá para apostar valores baixos, mas para não ficar marcando bobeira, acho que a pessoa entender um pouco mais sobre futebol é importante", destaca o jovem, que bate papo com os amigos sobre as partidas. "A gente discute os placares. É bom que um ajuda o outro e é um jeito diferente de fazer o clássico bolão da Copa", pontua.
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