O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra Cleiton Rogério Pereira Costa, de 46 anos, e o acusado agora é réu no processo. O homem matou a ex-companheira, Patrícia Rufino, 40, com golpes de uma pia quebrada, no Itapoã.
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O crime ocorreu na frente de dois dos quatro filhos do casal, em 17 de setembro. Poucos dias depois, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou o homem. Ele virou réu por homicídio com três qualificadoras: feminicídio, emprego de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Para matar a ex-companheira, ele teria usado restos de uma pia para bater na cabeça de Patrícia. O juiz Idúlio Teixeira da Silva, do Tribunal do Júri do Paranoá, recebeu a manifestação de Rogério sobre a denúncia do MPDFT. O magistrado afastou a possibilidade de absolvição, por entender que nos autos do processo não existe presença de hipóteses para isso.
Crime
O crime brutal chocou moradores do Itapoã, na tarde daquele sábado (17/9). A brigadista Patrícia Silva Vieira Rufino, 40 anos, foi morta pelo companheiro com golpes repetidos na cabeça. Segundo relatos, o homem, 46 anos, bateu a cabeça de Patrícia contra uma pia na residência. A mulher morreu na hora.
Cleiton Rogério Pereira Costa, 46, estava passando os últimos dias na casa de Patrícia. De acordo com a filha mais velha do casal, o suspeito e Patrícia ficaram cerca de 17 anos juntos. Eles se separaram por cinco meses e, nos últimos dois meses, tentavam uma reconciliação.
O feminicídio ocorreu durante uma discussão entre a brigadista e o ex. Os filhos mais novos do casal, de 8 e 11 anos, estavam em casa e viram o momento em que o pai arrancou a pia da cozinha e espancou Patrícia com pedaços de porcelana.
Cleiton Rogério tentou fugir logo após cometer o crime, mas foi detido por populares e por pouco não acabou linchado. Ele foi preso em flagrante e encaminhado, à época, para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Ele permaneceu preso após ter prisão convertida em preventiva.
*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
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