Cinco estelionatários, acusados de participarem de uma associação criminosa que usava o whatsapp para solicitar dinheiro a parentes das vítimas foram presos, na manhã desta quinta-feira (17/11). O grupo fez, pelo menos, quatro vítimas no DF, todas moradoras da Asa Sul e do Lago Norte. O prejuízo é calculado em aproximadamente R$45 mil reais.
Depois de conseguir os dados pessoais das vítimas, como identificação de parentes e telefones, através das redes sociais, os criminosos entravam em contato com parentes ou pessoas próximas solicitando quantias de dinheiro. As vítimas eram induzidas a fazer as transferências para os estelionatários, que geralmente se passavam por filhos ou netos. De acordo com a Polícia Civil do DF (PCDF), os dados coletados têm sido vendidos pela internet, através de vazamentos de dados públicos de bancos e de operadoras de telefonia.
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Os integrantes do grupo foram presos em Goiânia. Segundo informações da PCDF, todos eram jovens, na faixa dos 25 anos, sendo que dois eram os responsáveis pelo envio das mensagens e três pelo recebimento e ocultação dos valores. A operação da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) contou com o apoio da Polícia Civil do Goiás (PCGO). Foram emitidos cinco mandados de prisões temporárias, cinco de buscas e apreensões e sete sequestro de bens e valores.
Golpe do Whatsapp
Todos os envolvidos foram presos e imediatamente encaminhados para o DF. De acordo com a PCDF, os indivíduos foram indiciados por quatro imputações de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Somados, os crimes podem chegar a 40 anos de reclusão. Responsável pelo caso, o delegado Erick Sallum informou que a operação é a décima do ano e a terceira em Goiânia deflagrada pela 9ª DP.
“Temos percebido uma diminuição de registros desses crimes na nossa circunscrição e atribuímos esse fato às sistemáticas operações desenvolvidas durante esse ano e aos constantes alertas da PCDF à população no sentido de terem maior atenção antes de efetivarem repasses de valores a partir de contatos via WhatsApp”, diz.
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